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Guerra na Ucrânia completa dois meses; veja cronologia da invasão

Operação russa já obrigou mais de 5 milhões de ucranianos a saírem de seu país, além de deixar milhares de mortos. Não há fim à vista para os combates. 7 de março – Homem segura crianças durante fuga da cidade de Irpin, a oeste de Kiev, na Ucrânia
Aris Messinis/ AFP
A invasão da Ucrânia pela Rússia completa dois meses neste domingo (24), sem fim à vista para os combates que já mataram milhares, reduziram cidades a escombros e obrigaram milhões a deixar suas casas.
Diante das crescentes sanções e da forte resistência ucraniana, reforçada pelas armas ocidentais, a Rússia manteve seu bombardeio de longa distância e abriu uma nova ofensiva no leste.
Veja abaixo os principais eventos desde o começo da invasão:
24 de fevereiro: a Rússia invade a Ucrânia em três frentes no maior ataque a um estado europeu desde a Segunda Guerra Mundial. Dezenas de milhares fogem imediatamente do país. O presidente russo, Vladimir Putin, diz que está lançando uma “operação militar especial” para desmilitarizar e “desnazificar” a Ucrânia. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, tuitou: “A Rússia embarcou no caminho do mal, mas a Ucrânia está se defendendo”.
Mapa mostra locais da Ucrânia que foram bombardeados em primeiro ataque feito pela Rússia
Arte g1
25 de fevereiro: forças ucranianas combatem invasores russos no norte, leste e sul. A artilharia russa ataca Kiev e seus subúrbios, e autoridades dizem aos moradores que preparem coquetéis molotov para defender a capital.
Civis produzem coqueteis molotov para jogar contra os russos em Kiev
Gabriel Chaim/g1
26 de fevereiro: um funcionário de Defesa dos EUA diz que as forças da Ucrânia estão oferecendo “resistência determinada”.
28 de fevereiro: as primeiras conversas entre os dois lados não avançam.
1º de março: a Rússia atinge uma torre de TV em Kiev e intensifica o bombardeio de Kharkiv no nordeste e em outras cidades, no que é visto como uma mudança de tática à medida que as esperanças de Moscou de um ataque rápido à capital se frustram.
G1 em 1 Minuto: Rússia ataca torre de TV em Kiev, diz governo da Ucrânia
Uma autoridade dos EUA disse que uma coluna blindada russa de quilômetros de extensão que se aproxima de Kiev não fez nenhum avanço nas últimas 24 horas, atolada por problemas logísticos.
Imagens de satélite mostram comboio militar russo se aproximando de Kiev
Satellite image ©2022 Maxar Technologies/Handout via Reuters
2 de março: forças russas bombardeiam o porto de Mariupol, no sul, por 14 horas e impedem a saída de civis, diz seu prefeito. Era o início do bloqueio de Moscou à cidade. A Rússia nega atacar civis.
Homem anda de bicicleta em meio à destruição em Mariupol, na Ucrânia
Evgeniy Maloletka/AP Photo
As tropas russas chegam ao centro do porto de Kherson, no Mar Negro, e reivindicam sua primeira captura de um grande centro urbano.
Jogador de Caruaru registrou como ficou quadra esportiva após bombardeio russo em Kherson, na Ucrânia
Ewerton Florêncio/Arquivo pessoal
3 de março: Rússia e Ucrânia concordam em estabelecer corredores humanitários para civis em fuga. Um navio de carga afunda perto de um porto ucraniano horas depois de outro ser atingido por uma explosão em outro porto.
Um milhão de pessoas fugiram da Ucrânia, diz a agência de refugiados da ONU (ACNUR).
Refugiados fazem fila em Shehyni, perto da fronteira com a Polônia, para deixar a Ucrânia
Daniel Cole/AP Photo
4 de março: forças russas dominam a usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa. A Otan rejeita o apelo da Ucrânia por zonas de exclusão aérea, dizendo que isso aumentaria o conflito.
Ucrânia: Câmeras de segurança mostram chamas na usina nuclear de Zaporizhzhia após ataque russo
Reuters
6 de março: “Rios de sangue e lágrimas correm na Ucrânia”, diz o Papa Francisco à multidão na Praça de São Pedro. “Esta não é apenas uma operação militar, mas uma guerra, que semeia morte, destruição e miséria.”
8 de março: civis fogem da cidade sitiada de Sumy no primeiro corredor humanitário bem-sucedido da guerra. Dois milhões já fugiram da Ucrânia, diz o ACNUR.
9 de março: a Ucrânia acusa a Rússia de bombardear uma maternidade em Mariupol, enterrando pessoas em escombros. Mais tarde, a Rússia diz que o hospital não estava mais funcionando e foi ocupado por combatentes ucranianos.
Mariana Vishegirskaya estava em maternidade bombardeada em Mariupol, no leste da Ucrânia, e foi levada para outro hospital.
Mstyslav Chernov/AP Photo
13 de março: a Rússia estende sua guerra profundamente para oo oeste da Ucrânia, disparando mísseis contra uma base em Yavoriv, perto da fronteira com a Polônia, membro da Otan. O ataque mata 35 pessoas e fere 134, segundo uma autoridade local.
Ataque em base militar em Yavoriv, Ucrânia, perto da fronteira com a Polônia
Reuters
14 de março: A jornalista russa Marina Ovsyannikova invade um estúdio de TV estatal durante um boletim de notícias ao vivo, com uma faixa que dizia: “SEM GUERRA. Pare a guerra. Não acredite na propaganda. Eles estão mentindo para você aqui.”
Funcionária de TV estatal russa invade programa para protestar contra a guerra na Ucrânia
16 de março: a Ucrânia acusa a Rússia de bombardear um teatro em Mariupol, onde centenas de civis estão abrigados. Moscou nega.
Imagem de satélite mostra destruição no teatro de Mariupol após ataque aéreo
25 de março: Moscou sinaliza que está reduzindo suas ambições e se concentrará no território reivindicado por separatistas apoiados pela Rússia no leste, enquanto as forças ucranianas partem para a ofensiva para recapturar cidades fora de Kiev.
29 de março: Ucrânia propõe adotar um status neutro durante as negociações em Istambul.
30 de março: Mais de 4 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia, diz o ACNUR.
1º de abril: A Ucrânia recupera mais território ao redor de Kiev de soldados russos que deixam aldeias destruídas e tanques abandonados enquanto se afastam da capital.
3 e 4 ​​de abril: Ucrânia acusa a Rússia de crimes de guerra depois que uma vala comum e corpos de pessoas baleadas à queima-roupa são encontrados na cidade recapturada de Bucha. O Kremlin nega responsabilidade e diz que as imagens de corpos foram encenadas.
Corpos de civis nas ruas de Bucha, na Ucrânia
RONALDO SCHEMIDT / AFP
8 de abril: a Ucrânia e seus aliados culpam a Rússia por um ataque com mísseis a uma estação de trem em Kramatorsk que matou pelo menos 52 pessoas que tentavam fugir da iminente ofensiva no leste. A Rússia nega responsabilidade mais uma vez.
Ataque a uma estação de trem deixa dezenas de mortos em Kramatorsk, no leste da Ucrânia
14 de abril: o principal navio de guerra da Rússia no Mar Negro, o Moskva, afunda após uma explosão e um incêndio que a Ucrânia diz terem sido causados por um ataque com mísseis. A Rússia diz que o navio afundou após uma explosão de munição. Washington acredita que o navio de guerra foi atingido por dois mísseis ucranianos.
18 de abril: a Rússia lança seu ataque ao leste da Ucrânia mobilizando milhares de tropas no que a Ucrânia descreveu como a Batalha de Donbass, uma campanha para tomar duas províncias e garantir uma vitória no campo de batalha.
20 de abril: mais de 5 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia, diz o ACNUR.
ONU: número de refugiados da Ucrânia passa de 5 milhões
21 de abril: Putin declara o porto sudeste de Mariupol “libertado” após quase dois meses de cerco, apesar de deixar centenas de defensores dentro de uma gigantesca siderúrgica.
Guerra na Ucrânia – Homem anda em meio a prédios destruídos em Mariupol em 22 de abril de 2022
REUTERS/Alexander Ermochenko
* 22 de abril: Um general russo diz que Moscou quer assumir o controle total do sul e do leste da Ucrânia.g1 > MundoRead More

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