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Ibovespa segue exterior e opera em queda

Na sexta-feira, o principal índice de ações da bolsa fechou em queda de 2,86%, a 111.078 pontos. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em queda nesta segunda-feira (25), acompanhando o viés de baixa dos mercados globais, com os investidores preocupados com os impactos das medidas para conter os surtos de Covid-19 na China e com altas mais agressivas de juros no EUA.
Às 10h04, o Ibovespa recuava 0,27%, a 110.781 pontos. Veja mais cotações.
Já o dólar opera em alta.
Na sexta-feira, a bolsa fechou em queda de 2,86%, a 111.078 pontos, e cravou o quinto recuo diário consecutivo. Com o resultado, passou a acumular queda de 7,43% no mês. No ano, o ganho é de 5,97%.
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O que está mexendo com os mercados?
No exterior, as bolsas da China registraram a maior queda desde fevereiro de 2020. Já os preços do barril de petróleo caíram mais de 4%. As bolsas da Europa operavam em queda.
Os contratos futuros do minério de ferro na bolsa de Dalian caíram quase 11% nesta segunda-feira, para uma mínima em mais de um mês, já que um amplo declínio nos mercados globais e as preocupações com a demanda de aço na China derrubaram os preços.
“Como a China é a segunda maior economia do mundo, essa situação tem um efeito direto no mercado de commodities”, destacou Walid Koudmani, analista da XTB.
Dezenas de cidades chinesas seguem em situação de lockdown, com centenas de milhões de habitantes confinados em suas casas, com acesso limitado a alimentos e medicamentos. Em Xangai, que segue na sua quinta semana de lockdown, as restrições foram parcialmente relaxadas, com cerca de 8 milhões de habitantes podendo sair de casa, sem deixar os seus bairros, mas mais de 4 milhões seguem em confinamento.
Nos EUA, grandes bancos já cogitam até duas altas de 75 pontos base na taxa básica de juros em junho e julho em razão da disparada da inflação.
Na cena doméstica, a crise entre o governo e o Judiciário ganhou um novo capítulo, após o Ministério da Defesa reagir a uma fala do ministro Luís Roberto Barroso de que as Forças Armadas estariam orientadas a atacar o processo eleitoral.
Centrão articula para anistiar aliados de Bolsonaro e salvar mandato de Silveira
O ministro Luís Roberto Barroso afirmou no domingo que as Forças Armadas “estão sendo orientadas para atacar o processo” eleitoral brasileiro e “tentar desacreditá-lo”. Após a fala, o Ministério da Defesa divulgou nota dizendo tal afirmação é “irresponsável”.
No Congresso, líderes do chamado centrão — bloco de apoio ao presidente Jair Bolsonaro no Congresso — tentam avançar nas negociações de um projeto de lei que visa anistiar apoiadores que são alvos de investigações por crimes de natureza política desde 2018, além de livrar Daniel Silveira da cassação do mandato, segundo o Blog da Andréia Sadi.
Valdo Cruz: Bolsonaro tentou usar as Forças Armadas em seu projeto político pessoalg1 > EconomiaRead More

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