RÁDIO BPA

TV BPA

Trump diz que não voltará ao Twitter se Elon Musk reativar sua conta

Homem mais rico do mundo fechou negociação para adquiri rede social e torná-la um espaço de liberdade de expressão, mas ex-presidente americano diz que já não quer mais ter conta lá. Trump foi banido do Twitter após a invasão do Capitólio em Washington. Donald Trump durante discurso concedido na Conferência de Ação Política Conservadora, em 28 de fevereiro de 2021
Octavio Jones/Reuters
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou nesta segunda-feira (25) que não retornará ao Twitter, mesmo que sua conta seja restabelecida após a compra da plataforma pelo bilionário Elon Musk.
Trump disse ao canal Fox News que se juntará formalmente à sua própria startup Truth Social nos próximos sete dias, conforme planejado.
Conta de Trump bloqueada no Twitter
Reprodução
“Não vou para o Twitter, vou ficar na Truth Social”, disse Trump. “Espero que Elon compre o Twitter porque ele fará melhorias e ele é um bom homem, mas vou ficar na Truth”, disse Trump.
Desde a proposta de aquisição do Twitter pelo bilionário Elon Musk surgiram especulações de que, quando ele concluísse a compra da plataforma, reativaria a conta de Donald Trump. Mas o ex-presidente norte-americano já vinha dizendo que “provavelmente” não voltaria à rede. 
Donald Trump se reúne com empresários que seriam consultores do seu futuro governo, em 2016, entre eles Elon Musk (na ponta, à dir)
Shannon Stapleton/Reuters
Em uma entrevista em meados de abril Trump disse que “provavelmente não teria qualquer interesse” em voltar à plataforma, onde tinha quase 90 milhões de seguidores. 
“Sabe, o Twitter ficou muito chato. Eles se livraram de um monte de boas vozes… muitas das vozes conservadoras”, disse Trump naquela ocasião.
Musk disse que esperava fechar o capital do Twitter, deixando-o fora da bolsa de valores, com a intenção de transformá-lo em uma plataforma para a “liberdade de expressão”. 
Trump foi suspenso permanentemente do Twitter após o ataque de seus apoiadores ao Capitólio, em Washington, no dia 6 de janeiro de 2021. A plataforma citou um risco de “mais incitações à violência”. 
O ataque ao Congresso aconteceu após um discurso de Trump no qual ele reiterou falsas acusações de que sua derrota para o democrata Joe Biden aconteceu devido a fraudes generalizadas na eleição, uma afirmação desmentida por tribunais e por autoridades eleitorais. 
A decisão do Twitter foi criticada pelo Partido Republicano de Trump, e por outros, como uma tentativa de abafar vozes conservadoras e como um ataque à liberdade de expressão. 
Trump, desde então, lançou sua própria plataforma de redes sociais, a Truth Social, criticada por problemas técnicos e por longos tempos de espera para se registrar. g1 > MundoRead More

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *