Pesquisadores tentam impedir que raças antigas de boi se tornem extintas
Gado curraleiro pé-duro e do pantaneiro, de Goiás e Mato Grosso do Sul, se destacam pela resistência e pela qualidade da carne. Há 10 anos, o número de cabeças chegou a cerca de 5 mil e mil, respectivamente. Pesquisadores tentam impedir que raças antigas de boi se tornem extintas
Criadores e pesquisadores estão buscando preservar raças antigas de boi que correm risco de desaparecer, caso do gado curraleiro pé-duro e do pantaneiro .
Os animais de Goiás e Mato Grosso do Sul se destacam pela resistência e pela qualidade da carne.
Assista a todos os vídeos do Globo Rural
As duas raças chegaram ao Centro-Oeste com as comitivas de bandeirantes durante o ciclo de ouro no Brasil, que ocorreu entre os séculos 17 e 18. Os touros, que chegaram da Península Ibérica com portugueses e espanhóis, têm características evolutivas específicas do Cerrado e do Pantanal.
Este é um dos motivos que tem feito pesquisadores do Pantanal de Mato Grosso do Sul e do Cerrado de Goiás se unirem para entender estas raças melhor. Nas últimas décadas, elas foram substituídas por outras de interesse comercial maior, como a nelore.
Há 10 anos, o número de pantaneiros chegou a menos de mil cabeças e o de curraleiros a pouco mais de 5 mil. O empenho dos pesquisadores também tem efeito de aumentar estes rebanhos.
Para acompanhar os animais de perto, 14 vacas foram transferidas de uma fazenda da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Pantanal para uma fazenda laboratório da Universidade Federal de Goiás (UFG). Mais um esforço para evitar a extinção dessas raças.
Saiba mais na reportagem completa no vídeo acima.
Vídeos: mais assistidos do Globo Ruralg1 > EconomiaRead More