Dólar
Na véspera, moeda norte-americana subiu 0,85%, negociada a R$ 5,1867. Notas de dólar
REUTERS/Dado Ruvic
O dólar opera em queda nesta terça-feira (21), com os investidores monitorando o noticiário político local e em busca de sinais sobre a trajetória das taxas de juros no exterior.
Às 9h01, a moeda norte-americana caía 0,24%, vendida a R$ 5,1743. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,85%, negociada a R$ 5,1867, maior valor de fechamento da moeda desde 14 de fevereiro, quando fechou em R$ 5,2186. Com o resultado, passou a acumular alta de 9,16% no mês. No ano, ainda tem desvalorização de -6,96% frente ao real.
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Por aqui, em meio às preocupações sobre o crescimento econômico global e à aproximação das eleições presidenciais, a incerteza sobre o futuro da Petrobras voltou aos holofotes, depois que José Mauro Coelho pediu demissão do cargo de presidente-executivo.
Sua saída ocorre em meio à crescente pressão sobre a estatal, especialmente após o reajuste dos preços do diesel e da gasolina na semana passada. Coelho é o terceiro presidente da Petrobras a deixar o comando em um contexto de insatisfação do governo com a política de preços da empresa.
Nesta terça-feira, ata do Comitê de Política Monetária do Banco Central indicou que há necessidade de manter a taxa básica de juros em nível elevado por período prolongado para atingir seu objetivo de levar a inflação a patamar próximo à meta fiscal em 2023.
Na semana passada, Banco Central subiu a taxa Selic a 13,25% ao ano, e disse que antevê um novo ajuste, de igual ou menor magnitude, na reunião de agosto.
No comunicado da última semana, a autoridade monetária também afirmou que as medidas de cortes de tributos para baratear combustíveis, energia e telecomunicações, em tramitação no Congresso, reduzem sensivelmente a inflação neste ano, mas elevam, em menor magnitude, a inflação no horizonte relevante da política monetária. A afirmação foi reforçada na ata.
No exterior, o foco permanece na trajetória das taxas de juros para conter a inflação e nos temores de recessão global.g1 > EconomiaRead More