Onda de ataques atribuídos a jihadistas deixa mais de 130 mortos no Mali
O país está afundado em uma profunda crise política, de segurança e humanitária desde 2012, no estouro de independência e insurgências jihadistas. Base militar de Menaka, no Mali, em junho de 2020
Estado Maior das Forças Armadas/ AFP
Nos últimos três dias, 132 civis foram assassinados nas cidades de Diallassagou, Diaweli e Dessagou, localizadas no centro do Mali. Os ataques foram atribuídos a jihadistas, disseram as autoridades locais e um funcionário de alta hierarquia do governo nesta segunda-feira (20).
Há informações contraditórias sobre a situação. Um funcionário do governo deu depoimento em anonimato, por razões de segurança, e informou que a violência continua. No entanto, oficialmente, um outro dirigente de governo, Nouhom Togo, em Bamako, contou que o exército regular conseguiu chegar ao local, permitindo a contagem de mortos. Togo informou nas redes sociais que o número de vítimas era muito maior.
Mapa mostra as cidades do Mali onde houve ataques
g1
O Mali e o Sahel são palcos de massacres civis atribuídos aos jihadistas há meses. O país está afundado em uma profunda crise política, de segurança e humanitária desde 2012, no estouro de independência e insurgências jihadistas.
A propagação do jihadismo vem se estendendo ao centro do Mali e aos países vizinhos, como Burkina Faso e Níger.
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