Quem são os americanos presos pelos russos na Ucrânia?
Alexander Drueke e Andy Tai Ngoc Huynh são os primeiros americanos lutando na Ucrânia a serem presos durante a invasão russa. Montagem mostra Alexander Drueke (esq.) e Andy Huynh (dir.)
Montagem g1/fotos AP
Durante este final de semana, um canal de TV estatal russo divulgou vídeos de dois americanos que foram reportados como desaparecidos na última semana, enquanto combatiam ao lado do Exército ucraniano, horas depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse desconhecer o paradeiro dos mesmos.
Familiares e congressistas dizem que Alexander Drueke e Andy Tai Ngoc Huynh, ambos militares veteranos do estado do Alabama, perderam contato com os parentes enquanto combatiam ao lado das forças ucranianas perto da fronteira russa.
Os russos teriam os capturado na região de Kharkiv e encaminhado para o território russo. Enquanto os americanos defendem a inocência de ambos, os russos os julgam como mercenários contratados para o conflito.
O Departamento de Estado havia contemplado que os americanos, incluindo um terceiro cidadão, que foi capitão dos fuzileiros navais americanos, estavam desaparecidos. Os americanos fazem parte de um grupo, principalmente de militares veteranos, que se uniram a outros estrangeiros e voluntários para apoiar as tropas ucranianas.
Alexander Drueke
Imagem frontal do rosto de Alexander Drueke registrada pela sua mãe
Arquivo pessoal/via AP
Alexander Drueke tem 39 anos e serviu nas forças do estado do Alabama (EUA). Além da missão na Ucrânia, Drueke já havia servido no Iraque. Ele é filho de Lois Drueke e tem um cachorro chamado Diesel, um mastim inglês.
Ex-sargento do Exército, Alexander Drueke desapareceu este mês perto da cidade de Kharkiv, no nordeste do país, não muito longe da fronteira russa, e teria viajado para a Ucrânia para ensinar as forças ucranianas a usar armas fabricadas nos Estados Unidos, disseram familiares.
Andy Tai Huynh
Andy Tai Huynh em imagem no dia 6 de abril de 2022
Jeronimo Nisa/The Decatur Daily via AP
Andy Tai Huynh também prestou serviço para as forças do estado do Alabama. Ele tem 27 anos e já foi fuzileiro naval pela marinha americana.
O deputado Robert Aderholt disse que Huynh se ofereceu para lutar com o exército ucraniano contra a Rússia, mas parentes não têm notícias dele desde 8 de junho, quando ele estava na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, que fica perto da fronteira russa. Huynh e Drueke estavam juntos, disse um assessor de Aderholt.
Ele também está noivo de uma mulher residente dos EUA.g1 > MundoRead More