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IGP-M tem deflação de 0,7% em agosto

Com o resultado, o índice passou a acumular alta de 7,63% no ano e de 8,59% em 12 meses. Renegociação de contrato vira tendência em aluguéis de imóveis
Reprodução/TV Fronteira
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,7% em agosto, após ter registrado alta de 0,21% em julho, informou nesta terça-feira (30) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com o resultado, o índice passou a acumular alta de 7,63% no ano e de 8,59% em 12 meses – acima do IPCA-15 no ano e abaixo da prévia da inflação em 12 meses.
Em agosto de 2021, o índice havia subido 0,66% e acumulava alta de 31,12% em 12 meses.
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“Os combustíveis fósseis – dada a redução do ICMS e dos preços na refinaria – seguem exercendo expressiva influência sobre os resultados do IPA e do IPC, ambos com taxa negativa em agosto. No índice ao produtor, as quedas nos preços da gasolina (de 4,47% para -8,23%) e do Diesel (de 12,68% para -2,97%) ajudaram a ampliar o recuo da taxa do índice. Já no âmbito do consumidor, passagens aéreas (de -5,20% para -17,32%) e etanol (de -9,41% para -9,90%) também contribuíram para o arrefecimento da inflação”, afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços.
O IGP-M é conhecido como ‘inflação do aluguel’ por servir de parâmetro para o reajuste de diversos contratos, como os de locação de imóveis. Além da variação dos preços ao consumidor, o índice também acompanha o custo de produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e dos insumos da construção civil.
Entenda a composição do índice e o que mais pesou
O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O indicador é composto por 3 componentes:
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que possui peso de 60% na composição do IGP-M – o índice caiu 0,71% em agosto, após variar 0,21% em julho. A principal influência veio dos combustíveis para o consumo (passou de 2,39% para -6,38%); combustíveis e lubrificantes para a produção (passou de 9,96% para -1,55%); minério de ferro (-11,98% para -5,76%); milho em grão (-5,00% para -1,54%); algodão em caroço (-14,02% para -4,43%), itens bovinos (4,43% para -2,01%), café em grão (2,69% para -1,65%) e trigo em grão (2,31% para -4,99%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M – o índice caiu 1,18% em agosto, após queda de 0,28% em julho. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (-2,42% para -4,84%), com destaque para gasolina (-7,26% para -15,14%). Contribuíram ainda passagem aérea (-5,20% para -17,32%), laticínios (11,16% para 6,45%), tarifa de telefone móvel (-0,04% para -2,40%), calçados (0,94% para -0,17%) e equipamentos eletrônicos (0,38% para -0,41%). Em contrapartida, subiram artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,43% para 1,07%) e cigarros (1,54% para 2,55%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no IGP-M – o índice variou 0,33% em agosto, ante 1,16% em julho. Os três componentes tiveram a seguinte variação: Materiais e Equipamentos (0,62% para 0,03%), Serviços (0,49% para 0,68%) e Mão de Obra (1,76% para 0,54%).g1 > EconomiaRead More

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