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Líder da luta contra a Covid-19 nos EUA e crítico de Trump, Anthony Fauci deixará de ser assessor de Biden

Médico foi chefe da força-tarefa do governo norte-americano desde o início da pandemia, e enfrentou Donald Trump após criticar a reabertura econômica do país. Principal especialista em doenças infecciosas do país, Fauci servia atualmente como conselheiro-chefe de saúde de Joe Biden. O médico Anthony Fauci, principal autoridade dos EUA para o combate à Covid-19.
Reuters
Rosto na luta dos Estados Unidos contra Covid-19, o médico norte-americano Anthony Fauci anunciou nesta segunda-feira (22) que deixará de ser o assessor de saúde do presidente do país, Joe Biden.
Fauci disse que também não será mais o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA. O médico afirmou que deixará todos os cargos em dezembro deste ano. Ele é funcionário do governo dos Estados Unidos há 50 anos.
“Após mais de 50 anos de serviço ao governo, estou planejamento a próxima fase da minha carreira enquanto ainda tenho muita energia e paixão em meu campo de atuação”, declarou Fauci, de 81 anos.
Principal autoridade no país para o combate da Covid-19, Fauci virou um dos principais adversários do ex-presidente Donald Trump durante os primeiros anos da pandemia, quando Trump negava os apelos do médico para uma reabertura econômica mais lenta, além de ignorar a exigência do uso de máscara e outras medidas de proteção.
Diretor de longa data do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Fauci se tornou um personagem popular e confiável durante a pandemia, servindo na força-tarefa do coronavírus da Casa Branca durante o governo de Donald Trump.
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Em seguida, foi criticado pelo ex-presidente e alguns de seus aliados republicanos porque alertou contra a reabertura da economia dos EUA cedo demais, e se tornou vilão àqueles que se opuseram à vacina contra a Covid-19 e obrigação de uso de máscaras.
Trump ficou cada vez mais crítico das autoridades sanitárias do governo e de suas orientações quando um pico de infecções ameaçou o alívio das restrições ao redor do país, nos meses que precederam a eleição presidencial de novembro de 2020, que ele perdeu para Biden.
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