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Atentado na Argentina une apoiadores e adversários de Cristina Kirchner : ‘mancha a democracia’

Em comunicado comum, senadores que se enfrentavam nos últimos dias por conta de uma condenação da Justiça a Kirchner repudiaram episódio, em que um brasileiro tentou disparar contra a vice-presidente do país na porta de sua casa, em Buenos Aires. Senadores de oposição e da base do governo expressaram repúdio à tentativa de atentado à vice-presidente do país, Cristina Kircnher, em 1º de setembro de 2022.
Divulgação/ Senado da Argentina
A tentativa de um brasileiro de assassinar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na noite de quinta-feira (1º), falhou, mas acabou gerando uma união entre apoiadores e oposição a Kirchner quase impensável até horas antes do episódio.
O senado da Argentina, que vive uma forte tensão política por conta de pedido de 12 anos prisão a Cristina Kirchner pelo Ministério Público do país, divulgou uma nota em comum repudiando o ataque, que, segundo o comunicado, “mancha a democracia”.
O ataque a Cristina Kirchner momento a momento
Ainda durante a noite de quinta-feira, senadores de oposição e apoiadores de Kirchner se uniram no Senado e fizeram uma foto juntos para mostrar união diante do caso.
“Os blocos e grupos dos Senado da nação expressam seu enérgico repúdio à tentativa de assassinato à vice-presidente Cristina Fernández de Kirchner, ocorrido (…) nas portas de sua residência. Também manifestamos nossa solidariedade absoluta com a senhora vice-presidente e sua família. Exigimos o rápido e completo esclarecimento deste fato lamentável, que mancha a vida em democracia”, dizem os senadores, em nota conjunta.
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Agustin Marcarian/Reuters
Ex-presidente e ex-primeira-dama da Argentina, Kirchner, que atualmente ocupa a vice-presidência de Alberto Fernández, voltou a ocupar o centro dos debates políticos no país. No fim de agosto, o Ministério Público pediu à Justiça que Cristina seja presa por 12 anos e seja inabilitada politicamente para sempre.
Os promotores acusam a vice-presidente de participar de um esquema para desviar dinheiro público quando ocupava a Presidência do país, de 2007 a 2015. Segundo a promotoria, empresários que participavam do esquema faziam contratos com o Estado e repassava uma parte das verbas a então presidente.
A decisão da Justiça está prevista para sair no fim deste ano.g1 > MundoRead More

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