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General é preso no México acusado de envolvimento em desaparecimento de estudantes

O desaparecimento ocorreu em 2014, quando os estudantes tentavam entrar em um ônibus em Iguala para viajar à Cidade do México e participar de manifestações. Os jovens foram detidos por policiais em conluio com o cartel Guerreros Unidos, que os teriam assassinado ao confundi-los com membros de um grupo rival. Seis anos depois do desaparecimento de 43 estudantes, México emite mandados de prisão
Um general do exército mexicano foi preso por suspeita de responsabilidade no desaparecimento de 43 estudantes em 2014, quando comandava um batalhão no município de Iguala, estado de Guerrero, onde o fato ocorreu, anunciou o governo nesta quinta-feira (15). Relembre abaixo do caso dos 43 estudantes desaparecidos.
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O subsecretário de Segurança do país, Ricardo Mejía, afirmou que três pessoas foram detidas —os outros dois presos também são militares.
O subsecretário não detalhou quando as prisões ocorreram, nem revelou a identidade dos acusados, mas a imprensa e a defesa dos familiares identificaram um dos detidos como sendo o general de brigada José Rodríguez Pérez.
Uma comissão do governo mexicano para esclarecer o caso afirma que os envolvidos presos nesta quinta-feira permitiram o desaparecimento dos 43 estudantes e o homicídio de outras 6 pessoas com “ações, omissões ou participação”.
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AP Photo/Rebecca Blackwell
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O desaparecimento ocorreu entre a noite de 26 de setembro e a madrugada de 27 de setembro de 2014, quando os estudantes tentavam entrar em um ônibus em Iguala para viajar à Cidade do México e participar de manifestações.
Os jovens foram detidos por policiais em conluio com o cartel Guerreros Unidos, que os teriam assassinado ao confundi-los com membros de um grupo rival. Os restos mortais de apenas três vítimas foram identificados até o momento.
Prisões em massa
No mês passado, a Justiça ordenou a prisão de 20 comandantes militares e 44 policiais supostamente envolvidos no caso. Mejía informou que o governo irá impugnar uma sentença que ordenou a absolvição do ex-prefeito de Iguala José Luis Abarca, um dos acusados pelo sequestro dos estudantes, e 19 outros envolvidos
Ricardo Mejía, o subsecretário de Segurança, afirmou que irá apresentar uma queixa ao Conselho de Magistratura Federal contra o juiz que proferiu essa sentença. O juiz em questão, Samuel Ventura Ramos, deu 98 sentenças exonerando acusados dos eventos em Iguala.
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