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Inflação do Rock in Rio: curtir festival este ano está 32% mais caro; entenda os gastos

Alta foi puxada pelas passagens aéreas, que aumentaram 67%, e pelos custos com alimentação, que avançaram 39% em comparação com a edição anterior. Levantamento da Rico considera fãs vindos de São Paulo. Público no Palco Sunset no início da tarde do segundo dia de Rock in Rio 2022
Marcos Serra Lima/g1
Curtir o Rock in Rio este ano está pesando mais no bolso dos amantes da música se comparado com a última edição, em 2019. E, diferente do que muitos pensam, o principal vilão não é o preço do ingresso, que teve aumento de 19% – abaixo da inflação no período, de 22,6%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
As maiores altas estão nas passagens aéreas, que ficaram 67% mais caras, e nos custos com alimentação, que avançaram 39%.
Considerando outros itens ligados ao evento, como bebidas e hospedagem – além do ingresso –, os gastos gerais de quem vai à cidade do rock cresceram 32%. Ou seja, quase 10 pontos percentuais acima da inflação oficial do país.
É o que mostra um levantamento feito pela Rico Investimentos, que considerou moradores de São Paulo e que vão a apenas um dia de shows, incluindo ônibus especial até a Cidade do Rock, almoço e jantar.
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Na prática, quem mora na capital paulista deve desembolsar, em média, R$ 2,3 mil para se divertir no festival. O gasto estimado para a edição anterior, segundo o levantamento, é de quase R$ 1,8 mil.
Confira, abaixo, os valores de cada item e a diferença entre as duas edições:
Estimativas para daqui a dois anos
A próxima edição do Rock in Rio, ainda sem atrações definidas, será em 2024 – então é bom já ir se planejando. Para o período, a chefe de economia da Rico Investimentos, Rachel de Sá, prevê uma inflação mais tímida dos mesmos itens: de até 8%.
Com isso, os gastos devem passar da casa dos R$ 2,3 mil para, aproximadamente, R$ 2,5 mil. A estimativa vale em um contexto sem surpresas negativas – como a pandemia de Covid-19 e a guerra na Ucrânia, que potencializaram a disparada dos preços.
Como se organizar para a próxima edição?
A economista explica que o primeiro passo é entender quanto será preciso gastar – e em qual período. A situação é bem diferente para quem planeja comprar apenas um ingresso ou pacote para todos os dias, por exemplo.
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É imprescindível colocar no papel a previsão de gastos com alimentação e transporte, além dos custos com hospedagem e deslocamento para o local do show.
“Pode ser que você gaste tudo de uma só vez daqui a dois anos, ou compre o ingresso com meses de antecedência, de forma parcelada. O importante é ter um mapeamento completo do valor necessário para esse objetivo”, explica.
Planejamento financeiro
Juntar dinheiro a partir de agora pode ajudar na sua programação. Para Rachel de Sá, um bom caminho é investir em renda fixa, como o Tesouro Selic.
“Recomendamos opções de investimento de perfil mais conservador, sem volatilidade e com liquidez – ou seja, você pode resgatar a qualquer momento”, pontua.
No caso do Tesouro, quem aplicar R$ 115,32 mensais já a partir de setembro – e durante 19 meses – conseguirá cobrir os gastos estimados para o evento em 2024. O mesmo vale para quem investir de uma só vez, hoje, R$ 2.071,82.
Já quem optar pela caderneta de poupança terá que desembolsar um pouco mais, considerando o menor rendimento da modalidade – na casa dos 6% ao ano. O aporte mensal necessário é de R$ 119,92 ao longo de 19 meses. No caso de aplicação de uma só vez, seria necessário guardar, hoje, R$ 2.244,54.g1 > EconomiaRead More

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