RÁDIO BPA

TV BPA

Número de CPFs que declararam operações com cripto dispara em um ano

Segundo dados da Receita Federal, volume transacionado em julho foi de R$ 12,8 bilhões; número de operações com bitcoin triplicou ante o mesmo período do ano passado. A quantidade de CPFs registrados na Receita Federal que declararam operações com criptomoedas, em julho, foi de 1.336.715, um salto de 68,2% em relação aos 794.755 de junho – mais de quatro vezes os 314.891 registrados em julho do ano passado.
O total de criptomoedas negociadas e reportadas à Receita Federal, em julho, foi equivalente a R$ 12,8 bilhões, volume 10,6% menor que o registrado em junho e praticamente a mesma variação ante o mesmo período do ano passado.
Bitcoin volta a disparar, atinge US$ 21 mil e ofusca protagonismo do ethereum
As exchanges brasileiras, que são obrigadas a informar à Receita todas as transações, negociaram R$ 8,2 bilhões, queda de 7% em relação a junho (R$ 8,9 bilhões) e de 8,4%, ante julho do ano passado, quando foi de R$ 9 bilhões.
As transações realizadas por pessoas físicas e pessoas jurídicas em exchanges não domiciliadas no Brasil somaram R$ 1 bilhão, volume 40,6% inferior ao reportado em junho. Ante julho de 2021, houve recuo de 32,2%. Nesse caso, somente as transações realizadas acima de R$ 30 mil precisam ser informadas à Receita pelos próprios investidores.
Nessa categoria, as operações de pessoas físicas somaram R$ 90,8 milhões, 81,7% menor que os R$ 492,6 milhões em junho, segundo os dados abertos da Receita. Ante julho do ano passado, o montante é 55,6% inferior. As operações de pessoas jurídicas alcançaram R$ 929 milhões, queda de 24,2% ante junho e de 28,5% em 12 meses.
As transações com criptomoedas sem o uso de exchanges, ou seja P2P (peer to peer), movimentaram R$ 3 bilhões, sendo R$ 24,4 milhões entre PFs e R$ 2,9 bilhões entre PJs. O montante total é 2,5% menor que no mês anterior e 14,3% maior que julho do ano passado.
Bitcoin: Saiba o que é e como funciona a mais popular das criptomoedas
Mais negociadas
Em número de operações, em julho, a liderança segue com o bitcoin (BTC), com 2,9 milhões, movimentando R$ 1,7 bilhão. O total de operações saltou 71,3% ante o mês anterior e praticamente o triplo do registrado em julho do ano passado.
Na sequência, também mantendo a posição, a altcoin ethereum (ETH) teve 1,4 milhão de transações, negociando R$ 612,8 milhões. A quantidade de operações é quase duas vezes e meia a reportada em junho e cinco vezes maior que em julho de 2021.
Entre as outras altcoins que se destacam no relatório da Receita Federal, referente a julho, a stablecoin pareada em dólar Tether (USDT) teve 90 mil transações com um volume de R$ 7,8 bilhões, 60% do montante total negociado no período.
Três outras stablecoins (criptomoedas pareadas a algum ativo real, como moedas fiduciárias) tiveram destaque. A BRZ, pareada ao real, com 88 mil transações e volume de R$ 493 milhões, e a USDC, pareada ao dólar, com 29 mil operações e R$ 983 milhões movimentados.
Outras criptomoedas mais negociadas em julho:
XRP – 57 mil operações, R$ 24,2 milhões;
Cardano (ADA) – 45 mil operações, R$ 20 milhões;
Litecoin (LTC) – 41,3 mil, R$ 16,7 milhões;
Solana (SOL) – 39 mil, R$ 18,5 milhões;
Polygon (MATIC) – 35 mil, R$ 17 milhões negociados.g1 > EconomiaRead More

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *