Bares e restaurantes de SP estimam alta de ao menos 30% no faturamento com jogos da Copa

Pesquisa da Abrasel apontou que 47% dos associados irão exibir os jogos do Mundial em seus estabelecimentos. Bares e restaurantes estimam alta de ao menos 30% no faturamento com jogos da Copa
Reprodução Instagram
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP) estima que o faturamento dos associados cresça entre 30% e 50% no período dos jogos da Copa do Mundo do Catar.
Uma pesquisa da Abrasel realizada entre 26 de outubro e 5 de novembro apontou que 47% dos associados irão exibir os jogos do Mundial em seus estabelecimentos, sendo que 38% vão fazer decoração temática e 7% terão eventos especiais.
Outros 32%, porém, não planejavam nenhuma programação especial para a Copa do Mundo. Do total de bares participantes, 66% apontavam promoções especiais para os dias de jogos.
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O diretor institucional da Abrasel-SP, Percival Maricato, afirma que os estabelecimentos que ficam abertos durante a tarde podem registrar entre 30% e 50% de alta no faturamento.
“Os bares devem aproveitar a oportunidade para atrair gente para seu estabelecimento. Quem serve almoço pode somar esse movimento de quem fica para assistir o jogo, enquanto os bares que têm happy hour podem ver os clientes chegarem mais cedo”, afirma.
A nova onda de Covid-19, de acordo com Maricato, está no radar da Abrasel. A associação recomendou que os funcionários dos estabelecimentos utilizem máscara e que, sempre que possível, os bares mantenham o ambiente arejado.
Não há, porém, qualquer orientação de restrição de público ou expectativa de esvaziamento dos bares em razão da alta de casos.
A Abrasel aponta ainda que 71% de seus estabelecimentos associados não conseguiram promover reajustes de forma a acompanhar a inflação dos últimos doze meses. Do total, 40% fizeram aumentos abaixo da média, enquanto 19% só conseguiram repor a inflação. Outros 10% ajustaram preços acima da inflação do período.
No mês de setembro, 48% dos associados registraram lucro, enquanto 29% operavam com equilíbrio. Outros 22% registraram prejuízo operacional.g1 > EconomiaRead More