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Professora de Gravataí compartilha internet para turma assistir a jogo da Copa e Casimiro comenta

Educadora Najla Diniz teve que improvisar com o próprio celular para que turma de escola municipal pudesse acompanhar jogo de Holanda e Senegal. Comentário de Casimiro e foto de alunos realizando atividade relativa ao jogo entre Senegal e Holanda
Reprodução/Twitter e Najla Diniz/Arquivo pessoal
Uma professora da rede municipal de Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre, viralizou nas redes sociais após assistir a um jogo da Copa do Catar com a turma na segunda-feira (21). A história foi comentada pelo streamer Casimiro, que transmite partidas do torneio na internet.
A ideia nasceu de um questionamento da professora Najla Diniz nas redes sociais: “se eu conseguisse parear a minha internet na lousa digital, eu veria o jogo com a minha turma onde?” Foi a partir das respostas que ela viabilizou aos alunos de uma turma do 1º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Mario Quintana acompanhar a partida entre Senegal e Holanda.
Ao publicar fotos da turma no Twitter, ela teve a mensagem compartilhada por Casimiro, com emojis de corações.
“Quando ele retuitou, foi um susto! Meu celular não parou e mostrava para eles [os alunos] as curtidas”, diz Najla.
Ao g1, Najla diz que alguns aplicativos são bloqueados na lousa digital da sala de aula, sendo necessária uma autorização para acesso. Por isso, recorreu aos seus seguidores para encontrar uma forma de acompanharem a partida e providenciou o pareamento da internet do próprio celular.
A educadora conta que a iniciativa partiu da ideia de explorar o lado lúdico do futebol. Para ela, a parte social do esporte ainda é subestimada.
“Através dele, a gente conhece não só a cultura, mas a geografia, a história, a linguagem, as vestimentas, as bandeiras, as pessoas. E, no fim, eles conduziram o processo”, afirma.
No intervalo do jogo, a professora localizou, junto com a turma, os países dos jogos que eles assistiram. Segundo Najla, a escola tinha mapa mundi e globo terrestre, mas, após uma reforma na biblioteca, os itens se perderam. Uma amiga da professora que viu a publicação se sensibilizou com a situação e comprou os objetos para doar à instituição.
Outras iniciativas
Essa não foi a primeira vez que uma ação de Najla ganha repercussão nas redes sociais. No primeiro semestre deste ano, ele organizou uma mobilização e criou um banco de calçados para o colégio. A professora conseguiu arrecadar quase R$ 3 mil em doações que variaram entre R$ 5 e R$ 500.
“O banco de calçados foi um sucesso! E atendeu não só os alunos, como seus familiares também. Foi muito lindo! Sou muito feliz e grata por essa receptividade toda. São ideias simples, mas que movem!”, diz Najla.
Foram adquiridos 23 pares de calçados novos e meias. A instituição de ensino recebeu doações de sapatos usados.
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