Paulo Morgado elogia postura do GAS em derrota para o Brusque e vê Leão na briga por título estadual
Treinador do Leão Dourado pontuou fatores que que contribuíram para eliminação, adotou postura crítica, mas otimista em relação à melhora da equipe visando o Campeonato Roraimense O técnico Paulo Morgado se disse esperançoso e afirmou que o GAS saiu de cabeça erguida após a eliminação diante do Brusque pelo placar de 1 x 0 nesta quarta-feira (28). Surpreendido pelo gol relâmpago de Paulinho Moccelin aos 27 segundos, o time roraimense encontrou chances de gol e pressionou principalmente no segundo tempo.
Paulo Morgado, técnico português que comanda o GAS na temporada 2024
BV Esportes/@bv_esportes
De cabeça quente na saída do campo, o técnico assumiu uma postura mais critica – porém esperançosa – em relação ao elenco. Segundo ele, a inexperiência de parte do time em competições nacionais e o passado semiprofissional do elenco do Leão Dourado foram cruciais para o gol relâmpago que decidiu a partida.
Apesar disso, em entrevista ao ge, o técnico se disse satisfeito com o desempenho do time, e reforçou que o GAS retornará ainda melhor para a disputa do Campeonato Roraimense, que começa no dia 16 de março.
– Saímos tristes pelo resultado, mas satisfeitos pela postura do time. O time entrou nervoso em campo, talvez fruto de alguma inexperiência nestes campeonatos. Muitos jogadores que nunca tinham jogado uma Copa do Brasil, nunca jogaram um campeonato nacional pelo GAS então provavelmente foi por isso – disse o português sobre o gol sofrido antes do primeiro minuto.
Gol do Brusque: Paulinho Moccelin marca contra o GAS na 1ª Fase da Copa do Brasil.
Segundo Morgado, os primeiros 15 minutos de jogo seriam decisivos, e foram um dos pontos mais trabalhados por ele durante a preparação. Ele avaliou ainda que o GAS entrou no jogo apenas após o gol sofrido aos 27 segundos da partida.
– É a primeira vez que eles que jogam uma Copa do Brasil e o Brusque é uma equipa de Série B, que já teve muitos jogadores na Série A, em ‘Flamengos’, em Corinthians. Essa é uma grande diferença – pontuou.
GAS x Brusque pela 1ª fase da Copa do Brasil
Helio Garcias/BV Esportes
Outra diferença pontuada pelo treinador foi que, enquanto Luizinho Lopes chega à segunda temporada no comando da equipe catarinense, o duelo desta quarta marcou o primeiro jogo de Morgado à frente do GAS, e logo na estreia da equipe na história da Copa do Brasil. Em tom otimista, o técnico voltou prometer melhorias no futuro.
– É o primeiro jogo que tenho pelo GAS num campeonato destes, num jogo oficial, enquanto o Luizinho tem 55 jogos ou 56 jogos à frente do Brusque. É um trabalho já consolidado e nós estamos a montar ainda a nossa equipa. Vamos trabalhando, vamos melhorar muito o jogo – garantiu.
Jogadores do GAS em último papo antes da bola rolar para duelo contra o Brusque
Hélio Garcias/BV Esportes
“No Campeonato Estadual, somos candidatos a título”
Ainda em tom otimista, o treinador reforçou que o GAS, apesar da eliminação na primeira fase, saiu do Canarinho de cabeça erguida. Para ele, se o time performar no Campeonato Roraimense como jogou contra o Brusque na competição nacional, o Leão será forte candidato ao título.
– Nós acabamos por sair por cima, fomos eliminados, mas saímos motivados para o campeonato porque sabemos que é uma competição totalmente diferente e se com a postura de ontem com a raça de ontem, melhorando algumas situações, eu penso que chegamos ao campeonato na máxima força e motivados para fazer um grande campeonato e eu penso que também a qualidade que mostramos ontem, no nosso Campeonato Estadual, nós somos candidatos a título também.
Paulo Morgado em postura observadora no comando do GAS
Hélio Garcias/BV Esportes
Sobre a diferença entre a falta de ritmo de jogo enquanto o Brusque vinha de 10 partidas oficiais no ano, Morgado acredita que não pesou contra a equipe, mas reiterou o gol sofrido cedo. Apesar da eliminação, o português se mostrou satisfeito com o desempenho do Leão.
– O ritmo não pesou tanto. O que pesou foi sofrer um gol aos 40 segundos (que na verdade foram 27 segundos), porque o time vai abaixo, e o time adversário ganha uma tranquilidade. Mas de resto jogamos 90 minutos no ataque e com mais posse de bola. Tivemos uns 60% contra 40%. Não é isso que ganha jogos, mas tivemos poder ofensivo suficiente. Estou bastante contente com o time, e há certas coisas para melhorar, mas vou fazer de tudo para isso – disse o português.
*Estagiário sob supervisão de Ivonisio Lacerda Júnior geRead More