Maldição ou bênção? Lima traz superstições positivas e negativas para Fluminense contra Alianza
Últimos três campeões da Libertadores estrearam na cidade, mas desde 1997 um campeão não sai do mesmo grupo do adversário peruano O Alianza e a cidade de Lima são marcados por grandes superstições quando o tema é Conmebol Libertadores. O Fluminense está diretamente ligado aos dois por conta da partida desta quarta-feira, às 21h30, no Estádio Alejandro Villanueva, e terá encarar o lado bom e ruim desta moeda. A resposta só virá em Buenos Aires, no apito final da decisão, mas há quem diga que o passo mais importante começa agora: o Tricolor aproveitará a bênção ou será afetado pela maldição?
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Marcello Neves traz informações sobre o Fluminense direto de Lima
A bênção de Lima
Há possibilidades para otimistas e pessimistas. Aos que desejam sorrir, há a chance de se apegar à curiosidade de que os últimos três campeões da Libertadores fizeram o primeiro jogo da caminhada pelo título em Lima, no Peru.
Campeão em 2023, o Fluminense fez sua estreia exatamente lá, no dia 5 de abril, contra o Sporting Cristal, na vitória por 3 a 1.
Sporting Cristal 1 x 3 Fluminense | Melhores momentos | CONMEBOL Libertadores 2023
A cidade também abençoou o Flamengo e o Palmeiras recentemente. Em 2022, o Rubro-Negro abriu a competição em Lima, vencendo o Sporting Cristal por 2 a 0. Em 2021, o Alviverde venceu o Universitário por 3 a 2. Todos foram campeões.
Cabe destacar que há mais um time que pode se aproveitar desta bênção: a LDU, que também estreia em Lima nesta 1ª rodada — diante do Universitario. Outro clube da cidade, o Sporting Cristal foi eliminado na fase pré da Conmebol Libertadores.
Lima traz superstições positivas e negativas para Fluminense contra Alianza
Editoria de Arte
A ‘maldição’ do Alianza
Por outro lado, o Alianza Lima é um dos clubes que os adversários mais desejavam enfrentar. Afinal, os peruanos chegaram a ter um recorde negativo de quase 50 jogos sem vencer na história da competição. Mas ao cair no grupo do Fluminense, também traz consigo uma “maldição” que terá que ser quebrada.
Estádio do Alianza Lima no Peru
Marcello Neves
Isso porque, desde 1998, todos os clubes que caem no mesmo grupo do Alianza Lima não conseguem ser campeões da Libertadores. Independentemente do país ou do favoritismo nesta competição. Os últimos a sofrerem com isso foram os brasileiros Atlético-MG e Athletico, em 2023.
A suposta maldição ganhou força em 2002, quando o São Caetano chegou à final da Libertadores, mas perdeu a decisão para o Olímpia — os brasileiros estavam no grupo do Alianza. Dois anos depois foi a vez do São Paulo, que também encontrou o clube peruano, cair na semifinal. A partir dali, o tema ficou popular.
Clubes que sofreram com o Alianza Lima:
River Plate e Colón — Libertadores 1998;
Nacional-URU e Athletico — Libertadores 2000;
São Caetano e Cobreloa — Libertadores 2002;
Cobreloa e Olimpia — Libertadores 2003;
São Paulo e LDU — Libertadores 2004;
Banfield e Tigres — Libertadores 2005;
Necaxa e São Paulo — Libertadores 2007;
Estudiantes — Libertadores 2010;
Vasco e Libertad — Libertadores 2012;
Palmeiras e Boca Juniors — Libertadores 2018;
Internacional e River Plate — Libertadores 2019;
Racing e Nacional — Libertadores 2020;
River Plate e Fortaleza — Libertadores 2022;
Atlético-MG e Athletico — Libertadores 2023.
Alianza Lima x Atlético-MG
Pedro Souza / Atlético-MG
Mas…
Curiosamente, o último a ‘quebrar’ a maldição foi o Cruzeiro, em 1997, quando se sagrou bicampeão. Mesmo objetivo do Fluminense.
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