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Ceni lamenta falhas do Bahia e cita busca por “melhor pontuação” fora de casa: “Acreditar um pouco mais”

Ceni lamenta falhas do Bahia e cita busca por “melhor pontuação” fora de casa: “Acreditar um pouco mais”

Esquadrão perde para o São Paulo, no Morumbis, e soma duas derrotas seguidas como visitante O Bahia não fez um bom jogo contra o São Paulo, neste domingo, principalmente do ponto de vista defensivo, e terminou derrotado por 3 a 1, no Morumbis. Calleri e Ferreirinha marcaram no primeiro tempo, Gilberto diminuiu já na segunda etapa e viu Luciano dar números finais aos jogo válido pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro [assista aos melhores momentos no vídeo abaixo].
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São Paulo 3 x 1 Bahia | Melhores momentos | 13ª rodada | Brasileirão 2024
Em entrevista coletiva após a partida, Rogério Ceni mostrou-se preocupado com a pontuação do Bahia como visitante. O Tricolor baiano segue no G-4, com 24 pontos, mas só vai se manter na parte de cima da tabela, de acordo com o técnico, se pontuar melhor longe de Salvador.
Até agora, o Bahia tem apenas uma vitória fora de casa na competição, contra o Botafogo, além de três empates e três derrotas, duas delas nos últimos dois jogos como visitante.
– O que vale é a sequência de jogos, o time que quer se postar na parte de cima da tabela, chegar na primeira colocação, ele precisa encontrar maneiras de vencer fora de casa. Não acho que fizemos um jogo ruim, principalmente até o momento do gol do São Paulo foi parecido ao jogo do Flamengo, com controle do jogo, mas pouco ataque à última linha do São Paulo. Até boas marcações, pressões, onde nós tivemos duas, três finalizações no começo. Sempre difícil jogar, aqui, contra o Atlético em Minas – iniciou Ceni.
“Talvez a gente tenha que acreditar um pouco mais que a gente pode. Eu acho que a gente pode. A gente poderia ter vindo aqui hoje e ter vencido”.
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Rogério Ceni antes de Bahia x São Paulo
Anderson Lira
Ceni também aproveitou para pontuar que o Bahia falhou mais que de costume nesta partida, fator decisivo para a construção do revés no Morumbis. O Tricolor baiano passou perto de sofrer goleada, pois o São Paulo fez um quarto gol, invalidado por impedimento, e acertou a trave do goleiro Marcos Felipe.
– Mas o São Paulo foi mais assertivo, letal. Não teve tantas oportunidades, mas as que teve, e até algumas com erros nossos, que a gente não vinha cometendo tantos erros assim, cedemos um pouco mais, chutões, bolas longas, e nós perdemos. Mas temos que encontrar uma maneira de fazer uma melhor pontuação fora de casa para se manter nessa posição. Se não acaba levando sempre muita pressão para casa, tendo que vencer o jogo. Quando se vence em casa, como foi contra Cruzeiro, Vasco, se tem boa perspectiva e leveza para jogar, mas, infelizmente, não digo que fizemos um jogo ruim, continuo tendo admiração aos nossos jogadores – disse Ceni.
– Trabalhamos muitas bolas atrás e no momento de atacar a última linha, continuamos trabalhando a bola atrás. Precisamos melhorar nisso, mas longe de tecer críticas ao time, coisa assim. Poderíamos ter sido melhores, evitado erros. Perdemos por erros nossos no campo. Torcedor tem que estar lá presente com a gente quinta-feira de novo para se manter no G-4 – completou o técnico.
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O Campeonato Brasileiro continua para o Bahia às 19h desta quinta-feira (horário de Brasília), quando o Tricolor recebe o Juventude na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. A partida é válida pela 14ª rodada da competição. Clique aqui para ver a tabela completa.
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Veja outros trechos da entrevista coletiva de Rogério Ceni:
Avaliação do elenco / sonhar com briga na parte de cima
– Depende muito de cartões, lesões, é um elenco que tem suas peças de jogo com algumas trocas. Estamos na 13ª rodada e não tivemos nenhum dos quatro jogadores do meio que normalmente começam o jogo suspensos ou lesionados. Passa muito por isso. Temos bons jogadores em determinadas posições, dois. Lateral esquerda a gente depende muito do Juba, cansa um pouco, mas temos o Iago chegando a partir do dia 10 [de julho]. Na direita temos o Cicinho, o Arias na seleção [Colômbia]. Acho que temos que acreditar e brigar por tudo que puder. Cada jogo vai ser uma nova história, não posso fazer uma afirmação, mas se a gente conseguir se manter bem, sem lesões, e com jogadores que têm uma dedicação, temos que concentrar a cada rodada. Viver o presente, se manter nesse presente ou futuro próximo. Sequência dura, jogo dia 4, 7, 10 e 13. Vamos sofrer nesses próximos quatro jogos, Palmeiras e Athletico fora, difícil, mas temos que encontrar maneiras de fazer os pontos.
Gols sofridos pelas laterais
– Primeiro gol começa no chutão do Jandrei, disputa do Calleri e Gabriel. Sai escanteio, do escanteio a bola roda, e aí sai cruzamento para gol do Calleri. O terceiro gol também é um outro chutão, balão do Jandrei. Disputa Calleri com Kanu, bola bate nas costas do Kanu, gira e sai o gol. Quando se sofre gol a gente tem que encontrar um lado culpado. Time normalmente defende bem, hoje fez uma ou outra escolha errada na maneira de abordar a defesa, teve o terceiro gol, quatro jogadores nossos [driblados]. Pesou um pouco além do normal, a gente está sujeito a errar. Tivemos até mais finalizações, mas não fomos assertivos e efetivos como foi o São Paulo.
Dois gols em menos de cinco minutos / segundo tempo
– Acho que voltamos para o segundo tempo para encontrar o primeiro gol. São Paulo tomou gol nos acréscimos contra o Criciúma e já ficou mais nervoso. Time encaixou novamente, fez 15 bons minutos, mas sai aquele gol, bate e rebate, sobra. Quarto gol, anulado, mais um erro. Hoje erramos acima do normal. Como sistema de jogo funcionou, tivemos controle, quem controla jogo contra o São Paulo? Mas não fomos efetivos, ter tantas chances reais de gol. Não podemos desanimar, seguir, se preparar bem, recuperar bem esses jogadores, tirei o Caio [Alexandre] no final porque faz muita diferença para conduzir o time e tem dois cartões. Tirei Everton, Jean Lucas, já estava cansado, tentar também já pensar nesse jogo contra o Juventude que vai ser difícil.
Projeto Bahia / futuro / Reencontro com o São Paulo
– Com relação a projeto, grande lugar para se trabalhar, só que nós não vamos fazer tudo, eu gostaria muito de fazer, o grupo tem muitos anos de Bahia e vai construir um Bahia a cada ano mais forte, vai construir seu centro de treinamento e vai se tornar mais forte. Se o Bahia quiser se tornar cada vez mais São Paulo, Flamengo e Palmeiras, a categoria de base é muito importante. Ou o custo fica muito alto. E as pessoas têm o conceito que o Grupo City vai enfiar dinheiro. É uma empresa como qualquer outra, relação de captação e gasto de dinheiro. Já foi explicado. É algo para se crescer gradativamente. Adoraria que a gente tivesse mais opções, contratações, mas entendo o ritmo do grupo. Claro que o tempo deles é maior do que muitas vezes o nosso como profissional, mas sou muito feliz em trabalhar no Bahia, grato pelo esforço deles em trazer bons jogadores. Acho que a evolução passa muito pela categoria de base, jogadores jovens, que vão trazer retorno financeiro e vão fazer as pessoas investir mais. Mais campos para treinar, melhores gramados, melhores condições, mais próximo da cidade o CT. Mas isso leva um pouco de tempo, e até lá, caras e jogadores formidáveis, nota 10. Nem concentro os caras e nada, entregam tudo que podem. E a nossa relação é sempre muito franca, honesta, boa, e eles são o ponto chave que trazem o Bahia para essa posição, e também é o que pode fazer o Bahia permanecer nessa posição, Oxalá até dezembro.
– Sempre legal, o Morumbi é um estádio fantástico. Para mim é Morumbi e sempre será Morumbi, sempre um encontro bacana, legal, e claro que venho sempre para vencer. Tentei fazer o meu melhor, infelizmente hoje não fizemos um jogo ruim, mas não estivemos próximos da vitória, falhas defensivas e longe da inspiração ofensiva.
Sentimento com calor da torcida
– Hoje se fosse bater ia chutar para fora, meu time hoje é o Bahia, mas sou grato pelo carinho, história que foi construída aqui, fica para sempre. Vamos tristes para Salvador, mas repito, não é de se jogar fora tudo que foi feito aqui hoje. Tentar salientar de onde o Bahia saiu no ano passado para a atual situação. Isso não deve gerar acomodação. Tentar ser a referência, com o grupo que temos, condições que foram dadas, sem investimento numa janela. Vamos tentar fazer nosso melhor até o final do ano.
Tabu contra o São Paulo
– Bastante, não vencer é uma coisa que me incomoda, mas tem que saber conviver, ter resiliência com resultados que nem sempre são aquilo que você espera. Ano passado também perdemos o jogo, no último minuto. História aqui vai ficar para sempre, tenho muito carinho e respeito, mas cada vez que voltar vou sempre voltar para ganhar.
Jandrei
– Não enxergo de maneira inteligente essa pressão no atleta. Vaiado pelo próprio torcedor. Sei que é um goleiro capacitado, tem belo jogo com os pés. Se querem a confiança do goleiro, tem que dar confiança ao goleiro.
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