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Falsos advogados e defensores públicos deram golpes que somam R$ 300 mil em mais de 50 moradores de Goiás, diz polícia

Falsos advogados e defensores públicos deram golpes que somam R$ 300 mil em mais de 50 moradores de Goiás, diz polícia

 Segundo a Polícia Civil, moradores são da Grande Goiânia e também de cidades no interior do estado. Investigação começou em novembro do ano passado. Megaoperação Precatório Fantasma apura crimes de fraude eletrônica e associação criminosa em Goiás
Polícia Civil/Divulgação
Falsos advogados e defensores públicos do Ceará deram golpes que somam R$ 300 mil em mais de 50 moradores de Goiás, segundo a Polícia Civil. Os moradores são da Grande Goiânia e também de cidades no interior do estado. A investigação começou em novembro do ano passado.
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O g1 não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.
Com apoio da Polícia Civil do Ceará e do Ministério da Justiça, a Polícia Civil de Goiás cumpriu nesta quarta-feira (31) 26 mandados de prisão na megaoperação Precatório Fantasma. A megaoperação apura crimes de fraude eletrônica e associação criminosa.
Além dos mandados de prisão, são cumpridos 30 mandados de busca e apreensão e bloqueio de mais de 340 contas bancárias. As ações policiais ocorreram no estado do Ceará, nas cidades de Fortaleza (CE), Pacatuba (CE), Maracanaú (CE), Aquiraz (CE), Canindé (CE) e Maranguape (CE).
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Divulgação/Polícia Civil do Ceará
Como criminosos agiam
Segundo a PC, o grupo conseguia dados de vítimas que tinham processos judiciais em andamento com valores a receber. Com isso, eles entravam em contato com elas e se passavam por advogados, funcionários de escritório de advocacia e defensores públicos.
Em seguida, eles enganavam as vítimas ao dizer que elas tinham valores a receber de processos e pediam transferências bancárias para pagamento de falsos honorários e impostos, com a justificativa de que seria necessário para a liberação de precatórios e alvarás. Desta forma, os criminosos ficavam com os valores das transferências.
De acordo com a polícia, após os pagamentos, as vítimas ainda recebiam falsos comprovantes e documentos falsificados com nomes de juízes e desembargadores, além do brasão do Poder Judiciário.
Em nota, a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) destacou que seus serviços são completamente gratuitos e informou quem desde outubro do último ano. Ao g1, a DPE-GO informou que encaminhou seis ofícios à Diretoria-Geral da Polícia Civil de Goiás solicitando a apuração de episódios em que pessoas vinham se passando por defensoras e defensores públicos para realização de ‘golpes virtuais’.
“Nesse sentido, a Instituição avalia positivamente a realização de investigações a fim de evitar que mais pessoas sejam vítimas, especialmente seu público vulnerável”, afirmou a DPE-GO em nota.
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Divulgação/Polícia Civil do Ceará
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