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Irmãos são condenados a 17 anos de prisão por sequestrar empresário e roubar R$ 500 mil

Irmãos são condenados a 17 anos de prisão por sequestrar empresário e roubar R$ 500 mil

 Crime aconteceu em julho de 2023, na cidade de Boa Viagem. Empresário é rendido e sequestrado por criminosos armados em Boa Viagem, no Ceará
Dois irmãos foram condenados na última segunda-feira (22) a 17 anos, 6 meses e 36 dias de prisão, em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade, por sequestrarem um empresário e roubarem R$ 500 mil da vítima na cidade de Boa Viagem, no interior Ceará.
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O crime aconteceu em 27 de julho de 2023 e foi flagrado pelas câmeras de segurança da residência do empresário do ramo de confecções.
Jefferson de Lima Souza, de 21 anos, e Janderson de Lima Souza, de 28 anos, foram presos horas após o crime, que teve a participação de outros dois homens, que ainda estão sendo procurados.
Os acusados foram condenados por extorsão mediante sequestro e falsificação de documento. Além das prisões, a sentença inclui o pagamento de R$ 500 mil a título de danos morais e materiais para a vítima.
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Sequestro
Empresário e parentes são rendidos por homens armados quando chegavam em casa na cidade de Boa Viagem.
Reprodução
Na noite do crime, o empresário chegava em casa com o filho de 5 anos e um amigo quando os três foram rendidos por quatro homens encapuzados e armados que estavam em um carro de cor prata.
Em depoimento a polícia, o empresário relatou que o grupo levou eles para um matagal. No local, passaram a agredir e apontar a arma para ele e para a criança, exigindo que entregasse o dinheiro que estava no cofre.
Na ocasião, o homem negou que tivesse um cofre em casa, momento em que foi jogado no chão e atingido por socos, chutes e coronhadas. Nesse momento, a criança tentou proteger o pai se jogando na frente dele, porém, os suspeitos bateram a cabeça do homem contra o para-choque do carro.
Ao ver as agressões, o filho pequeno do empresário “ficou tão nervoso a ponto de vomitar” e admitiu para os criminosos que havia um cofre na casa da família.
Depois da informação, os suspeitos obrigaram o empresário a fazer uma videochamada para a esposa dele. Com os revólveres apontados para a cabeça do homem e da criança, os criminosos exigiram que a mulher recolhesse o dinheiro e os entregasse, caso contrário, eles seriam mortos.
Enquanto dois suspeitos ficaram com as vítimas, os outros retornaram ao endereço do empresário para pegar o dinheiro. Em seguida, o empresário, o filho e o amigo foram abandonados e os suspeitos fugiram levando também o carro e outros pertences da vítima.
Prisão
De posse das imagens das câmeras de segurança, a Polícia Militar, com a ajuda da Polícia Rodoviária Federal (PRF), conseguiu identificar o veículo usado pelos criminosos e descobriu que ele havia sido vendido recentemente para Janderson, um dos condenados.
Os agentes foram até a residência dos acusados e foram recebidos pela mãe deles. No local, os policiais encontraram o carro usado no crime, que ainda estava com uma fita isolante na placa para dificultar a identificação.
Dentro do veículo foram encontradas mangas pretas, máscaras e dois bonés semelhantes aos usados pelos criminosos captados nas câmeras.
Ao ser questionada sobre os filhos, a mulher informou que os dois estavam dormindo. Ao serem confrontados, os homens negaram a participação do sequestro e informaram que não haviam saído de casa. Porém, o padrasto deles confirmou que os dois haviam chegado de madrugada e os agentes constataram que o motor do carro ainda estava quente. Na delegacia, a vítima reconheceu os suspeitos.
Janderson e Jeferson foram presos em flagrante e autuados por extorsão qualificada pela restrição da liberdade e adulteração de sinal identificador de veículo. O dinheiro roubado do empresário não foi recuperado.
Traumas
O empresário também disse a polícia que ficou com traumas por conta do sequestro. Até hoje fica com medo na hora de fechar a loja, parou de ter vida social e só dorme a base de remédios.
Além disso, o filho caçula que foi sequestrado com ele ficou com muitos traumas, precisando fazer acompanhamento psicológico.
Para a vítima, o crime causou um dano irreparável para a sua família, que cogitou até mesmo deixar a cidade.
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