Ansiedade e dedicação marcam volta de atleta lesionada para a Corrida do Pantanal 2024

A advogada Juliana Rodrigues sofreu uma grave lesão na patela e nos tendões de um dos joelhos quando corria os 15km, em 2023. Após seis meses de recuperação, ela decidiu voltar a competir neste ano. Ansiedade e dedicação marcam volta de atleta lesionada para a Corrida do Pantanal 2024
José Aparecido/TV Morena
Afastada a seis meses da pista e estando a 3 dias da Corrida do Pantanal 2024, a ansiedade é uma das palavras que define a advogada Juliana Rodrigues. A atleta precisou ser afastada das pistas após sofrer uma grave lesão na patela e nos tendões de um dos joelhos, quando corria os 15 km da mesma competição, em 2023.
“Na descida da Antonio Maria Coelho, eu fraturei, só que eu descobri no final porque o corpo estava quente, então não notei. Eu não levantava mais do chão. Fiquei com muto medo de não voltar”, conta a atleta que já completou mais de 15 anos nas corridas de rua.
Apesar do medo, foi com muito empenho, dedicação e fisioterapia que advogada, apaixonada por corrida, decidiu se aventurar em mais uma prova. “Fui tendo confiança, vendo que, se eu seguisse direitinho o tramite, daria certo, e tem dado certo”, conta.
O médico esportista, Vitor Moreira, explica que o corpo da sinais se estiver algo diferente e, é importante que o competidor, respeite esses sinais.
“O principal sintoma que vai indicar que tem algo errado é uma dor. Então respeite a dor. Se você tiver, de forma aguda, uma sensação que tá limitando o seu movimento para, não tente ir além desse momento”, explica.
Para o especialista, alguns passos como se alimentar bem, se hidratar e também fazer a prova descansado são cruciais para realizar uma boa prova e não correr riscos de lesões. “Normalmente as lesões mais simples, as câimbras por exemplo, que não chega a ser uma lesão estrutural, mas sim funcional, elas decorrem dessa alteração de minerais, alimentos, carboidratos principalmente, que faltam durante o exercício para o músculo”, explica.
Para Juliana, a prova do dia 22 de setembro, não marca somente mais um ano realizando corrida de rua, mas também o retorno para uma atividade que é apaixonada.
“É um misto de emoção, por ser a tradição, com a retomada, a volta da corrida após a fratura”, finaliza.
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