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Após polêmica, Fluminense cita reciprocidade e barra camisas do Botafogo em áreas do Maracanã

Após polêmica, Fluminense cita reciprocidade e barra camisas do Botafogo em áreas do Maracanã

No clássico do 1º turno, no Nilton Santos, a esposa e filhos de Paulo Henrique Ganso foram barrados na entrada dos camarotes por estarem com uniformes do Fluminense Após a polêmica envolvendo a família de Paulo Henrique Ganso, que marcou o jogo entre Fluminense e Botafogo do primeiro turno, no Nilton Santos, a diretoria tricolor enviou um documento informando que não será permitida a entrada de torcedores com vestimentas relacionadas ao Alvinegro em determinadas áreas do Maracanã no jogo deste sábado, às 18h30, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Fluminense e Botafogo se enfrentam neste sábado pelo Brasileirão
Na ocasião, o acesso não será permitido nos camarotes do estádio, assim como nos setores Maracanã Mais, Oeste, Leste Inferior e Leste Superior. Na Norte, onde ficará localizada a torcida do Botafogo, a vestimenta está permitida.
No documento, o Fluminense cita “total reciprocidade” para embasar o veto. Um dos motivos é o fato de Giovanni Costi e seus filhos com Paulo Henrique Ganso terem sido barrados na entrada dos camarotes do Estádio Nilton Santos.
Documento do Fluminense
Reprodução
Após algumas ligações, os familiares do jogador acabaram sendo liberados para acompanhar o confronto.
Em suas redes sociais, Giovanna Costi, esposa de Ganso, deu uma versão que diverge de uma explicação do Botafogo na época (veja na íntegra no final da matéria). Segundo a nota do Alvinegro, os cessionários foram comunicados previamente que os camarotes não são setores mistos e a equipe operacional transferiu a família de Ganso para a área que poderiam acessar.
Giovanna afirmou que nem o dono do camarote onde ela ficaria chegou a ser avisado. A esposa do camisa 10 do Fluminense disse que funcionários afirmaram se tratar de “algo novo”.
“As pessoas que nos ‘barraram’ viram os torcedores adversários passarem, debocharem da situação, 2 mulheres (sendo uma grávida) e 2 crianças, e não moveram 1 dedo. Alguns minutos depois vimos outros torcedores do Fluminense serem barrados, mas eles fechavam o casaco e passavam”, publicou em seu Instagram.
Leia a nota do Botafogo na íntegra
Todos os cessionários foram avisados previamente que os camarotes não são setores mistos para segurança dos próprios torcedores adversários. Esta mesma política é aplicada em diversos estádios do país pois já houve inúmeros casos de confusões nos últimos anos, sendo necessária a regra. A única exceção para utilização de camisas de outros que não a do Botafogo (mandante) é para os camarotes destinados como cortesia à diretoria do clube adversário, onde são tomadas as melhores precauções e há uma garantia de segurança preparada com antecedência. No caso citado dos familiares do referido atleta, tentaram acessar os camarotes que não eram os destinado.
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