Leclerc quebra segundo jejum da Ferrari na Itália após cinco anos
Em 2019, monegasco também encerrou seca da escuderia italiana na própria casa; piloto repetiu feito neste domingo no GP da Itália A vitória de Charles Leclerc no GP da Itália deste domingo fez a Ferrari voltar no tempo: especificamente, cinco anos atrás, quando outro triunfo do monegasco findou uma seca de nove anos da escuderia na própria casa. Na edição de 2024 da etapa, o piloto repetiu o feito e voltou a colocar a equipe no topo do pódio do Circuito de Monza pela primeira vez desde 2019.
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Charles Leclerc celebra vitória no GP da Itália da F1 em 2024
Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images
A conquista em 2019 encerrou um jejum que perdurava desde 2010, quando Fernando Alonso venceu pela escuderia na pista italiana. A equipe havia batido na trave com três pódios de Alonso, entre 2011 e 2013; três de Sebastian Vettel entre 2015 e 2017; e um de Kimi Raikkonen em 2018.
O cenário foi semelhante ao novo jejum que começou depois do primeiro triunfo de Leclerc: ele e Vettel abandonaram a edição 2020 da corrida e só em 2022, após um ano inteiro sem vencer nenhuma prova em 2021, a Ferrari voltou ao pódio; o monegasco largou da pole e chegou em segundo lugar.
Em 2023, foi outro piloto que chegou muito perto: Carlos Sainz largou da pole e liderou a prova por 15 voltas, mas apesar da resistência, não conseguiu evitar a ultrapassagem de Verstappen, que levou a melhor. O gostinho de quase-vitória ficou no gosto dos tifosi, fãs da equipe italiana, até este domingo.
Charles Leclerc comemora a vitória no GP da Itália de 2019
Getty Images
Leclerc segurou Mercedes para vencer em 2019
Da primeira vez, Leclerc vinha inspirado de sua primeira vitória na F1: na Bélgica, ele venceu após bater na trave algumas vezes naquele ano. A conquista no Circuito de Spa-Francorchamps foi dedicada ao amigo e piloto Anthoine Hubert, morto na etapa da Fórmula 2.
Apenas uma semana depois, a F1 desembarcou em Monza; lá ele conquistou a pole position com apenas 0s039 sobre Lewis Hamilton, sinal do cenário que o aguardava no domingo. Na largada, o piloto sofreu com a pressão do rival e também de Valtteri Bottas – então titular da Mercedes.
Tendo novamente Hamilton em sua cola, depois que o então pentacampeão tomou de volta a vice-liderança perdida para Bottas, o monegasco não conseguiu abrir uma vantagem expressiva para o rival; para piorar, ele quase bateu com Hamilton ao tentar evitar a manobra do britânico na Curva Grande, e foi advertido pelo episódio.
Lewis Hamilton persegue Charles Leclerc no GP da Itália da F1 em 2019
Emmanuele Ciancaglini/NurPhoto via Getty Images
Alguns giros depois o ferrarista ainda passou reto na pista, mas reteve a liderança. Perdendo ritmo e com pneus desgastados, o então pentacampeão da Mercedes cedeu a vice-liderança para Bottas, que também não alcançou Leclerc. Estava confirmada a primeira vitória do monegasco diante dos tifosi.
A conquista fez o piloto cair de vez na graça dos italianos, que o apelidaram de “Il Predestinato”. E a relação com a Ferrari só se estreitou de lá pra cá: foram outras seis vitórias, 21 poles e mais 31 pódios desde o triunfo em Monza.
Charles Leclerc celebra vitória no GP da Itália da F1 em 2024
Mario Renzi – Formula 1/Formula 1 via Getty Images
A conquista deste domingo foi a segunda do monegasco na temporada – na qual ele ainda quebrou uma sina pessoal para vencer pela primeira vez o GP de Mônaco, em casa. Valeu, também, como a 20ª vitória da escuderia italiana em Monza, seguindo como a maior vencedora do circuito.
A Ferrari chega a três triunfos no disputado campeonato 2024, cujo líder Max Verstappen encara uma seca de seis corridas fora do topo do pódio.
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