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Segundo maior artilheiro do Athletico, Jackson recebe homenagem pelos 100 anos

Segundo maior artilheiro do Athletico, Jackson recebe homenagem pelos 100 anos

Jackson Nascimento comemorou o centenário em agosto e no mesmo ano do Athletico, o clube do coração. Ele marcou 143 gols com a camisa do Furacão 100 anos de Athletico, 100 anos de Jackson e Santina
O Athletico e a torcida fizeram homenagens na Ligga Arena para Jackson Nascimento, segundo maior artilheiro da história do clube e que completou 100 anos em agosto, na partida contra o Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro, neste domingo.
Um mosaico com o rosto do atacante foi levantado pela torcida antes de a bola rolar. Os jogadores do Furacão usaram ainda um patch especial na camisa.
No intervalo, o próprio Jackson esteve no gramado para receber uma placa do clube, um quadro com uma camisa com o número 100. Ele contou com ajuda e saiu da cadeira de rodas para fazer um gol, algo que fez muito pelo Furacão: foram 143 gols ao todo, ficando atrás apenas de Sicupira no ranking dos artilheiros do Furacão.
Jackson Nascimento nasceu no dia 24 de agosto de 1924 e completa 100 anos no mesmo ano do centenário do clube do qual ele se declara torcedor de corpo e alma. A trajetória dele com time do coração se confundem.
Mosaico para Jackson, segundo maior artilheiro do Athletico
José Tramontin/Athletico
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A história
Jackson chegou ao Athletico ainda nas categorias de base, ganhou espaço em 1944 e virou peça-chave do time. Foram 143 em 196 jogos e três títulos pelo Athletico, em 1943, 1945 e 1949. Jackson saiu para o Corinthians em 1950, mas voltou em 1953. O meia só jogou em dois times e foi campeão nos dois.
— Eu sou capaz de morrer pelo Athletico. E serei sepultado em caixão rubro-negro, de tanto que os athleticanos me querem bem. Entro no Athletico sem abrir portas, sem pegar cadeiras, se souberem que sou eu todo mundo sai da frente – brincou, em entrevista ao Globo Esporte Paraná, em março.
Patch na camisa do Athletico em homenagem a Jackson
José Tramontin/Athletico
O amor pelo Athletico veio de berço, por meio do pai José Tomaz Nascimento, e continua passando de geração em geração. Para a bisneta Gabriela, de 11 anos, filha da neta Letícia Klein, que treina futebol como atacante, Jackson é “como se fosse o Pelé”, nas palavras dela.
Capitão em quase todos os anos que jogou pelo Athletico, Jackson ficou marcado, principalmente, pelo Furacão de 49. Para Jackson, foi aquele o ano que fez a história dele no futebol.
Ele resolveu se aposentar com 30 anos, quando teve a impressão de que não era mais jogador, e sim um torcedor em campo. Em 1958 ele se arriscou como treinador e foi campeão como técnico, mas não seguiu a carreira e se dedicou ao Direito apesar de ter integrado a diretoria várias vezes.
O Athletico nasceu em Curitiba, e Jackson em Paranaguá. O Athletico de Jackson, e o Jackson do Athletico, estão prestes a completar 100 anos. Foram 13 temporadas do meia com a camisa do Furacão. Mais do que advogado, mais do que Procurador Federal, ele sempre foi o Jackson do Athletico.
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