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Cuba fica totalmente sem energia após falha em usina elétrica

Cuba fica totalmente sem energia após falha em usina elétrica

 Um apagão atingiu todo o teritório de Cuba nesta sexta-feira (18) por conta de uma falha em uma das principais usinas de energia elétrica, segundo o governo do país.
A falha fez com que o Ministério de Energia desligase toda a rede elétrica do país.
O apagão já era previsto por conta de uma crise energética que o país vem enfrentando. Por isso, mais cedo o governo já havia ordenado o fechamento de todas as escolas e da indústria não essencial e liberado funcionários públicos.
A usina elétrica Antonio Guiteras, a maior e mais eficiente do país, parou de funcionar, provocando uma falha total na rede e deixando aproximadamente 10 milhões de pessoas sem energia — quase a totalidade da população do país, de cerca de 11 milhões de pessoas.
O presidente cubano Miguel Diaz-Canel afirmou que “não haverá descanso até que (a energia) seja restaurada”, mas não havia dado previsão sobre até quando durará o apagão até a última atualização desta reportagem.
A crise já havia levado as autoridades a cancelar todos os serviços governamentais não vitais. Escolas de todos os níveis, incluindo universidades, foram fechadas até domingo. Atividades recreativas e culturais, incluindo casas noturnas, também foram fechadas.
O governo disse que apenas funcionários essenciais das indústrias estatais de alimentos e saúde devem se apresentar para trabalhar na sexta-feira.
Autoridades da rede disseram que não sabiam quanto tempo levaria para restabelecer o serviço.
A crise marca um novo ponto baixo em uma ilha onde a vida se tornou cada vez mais insuportável, com moradores já sofrendo com escassez de alimentos, combustível, água e remédios.
Praticamente todo o comércio em Havana foi fechado ao meio-dia de sexta-feira. O zumbido de geradores privados podia ser ouvido em algumas casas e restaurantes, e muitos moradores estavam sentados suando nas portas com as janelas abertas enquanto o sol rompia as nuvens.
O primeiro-ministro Manuel Marrero atribuiu na quinta-feira os apagões contínuos nas últimas semanas a uma tempestade perfeita bem conhecida pela maioria dos cubanos – infraestrutura deteriorada, escassez de combustível e demanda crescente.
“A escassez de combustível é o maior fator”, disse Marrero em uma mensagem televisionada que foi distorcida por dificuldades técnicas e atrasada por várias horas.
Ventos fortes e mares agitados que começaram com o furacão Milton na semana passada prejudicaram a capacidade da ilha de entregar combustível escasso de barcos no mar para suas usinas de energia, disseram autoridades.
O governo de Cuba também há muito tempo culpa o embargo da Guerra Fria dos EUA, bem como uma nova rodada de sanções sob o ex-presidente Donald Trump, pelas dificuldades em adquirir combustível e peças de reposição para operar suas usinas a óleo.
As duas maiores usinas de energia da ilha, Felton e a agora desativada Antonio Guiteras, estão subproduzindo, disse o governo, e exigem manutenção imediata, parte de um plano de quatro anos para revitalizar a infraestrutura decrépita de Cuba.
Os negócios privados de rápido crescimento de Cuba, que contribuíram para o aumento da demanda na ilha, serão cobrados com taxas mais altas pela energia que consomem para compensar as deficiências, disse Marrero.g1 > Mundo Read More  

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