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McLaren pede mais rigor em investigação da RBR por suposto dispositivo ilegal

McLaren pede mais rigor em investigação da RBR por suposto dispositivo ilegal

O CEO da equipe britânica, Zak Brown, falou sobre a polêmica envolvendo a rival na disputa pelo título e cobrou transparência da FIA: “Precisa ser uma investigação muito completa” Em meio à intensa batalha pelo título, a RBR se viu no centro de uma polêmica. Depois de admitir a existência de um dispositivo que altera a altura da suspensão durante o período do parque fechado, o CEO da McLaren, Zak Brown, pediu que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) investigue mais a fundo essa questão.
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Zak Brown, CEO da McLaren, no GP da Holanda de F1
Dan Mullan/Getty Images
A descoberta do mecanismo instalado na parte frontal do carro da RBR permite ajustar o ângulo da chamada “bandeja T” e causou um alvoroço no paddock durante o GP dos Estados Unidos. As equipes alegam que o time de Milton Keynes fez uso indevido do dispositivo durante o regime de parque fechado, no qual as escuderias são proibidas de mudar qualquer componente aerodinâmico nos carros, entre o sábado de classificação e o domingo da corrida, com exceção da asa dianteira.
– Acho que precisa ser uma investigação muito completa. Mexer no carro depois do parque fechado é altamente ilegal dentro das regras. Portanto, acho que a FIA precisa chegar ao fundo da questão: eles estavam ou não estavam? – questionou o dirigente da equipe papaia.
A RBR negar que tenha sido esse o caso e diz ter recebido o respaldo da FIA. Vale destacar que McLaren e RBR estão brigando ponto a ponto pelo título de construtores desta temporada. No momento, o time de Woking lidera a competição com 516 pontos, 41 tentos a mais do que a rival austríaca.
Zak Brown, CEO da McLaren, e Christian Horner, chefe de equipe da RBR, em coletiva
Clive Mason/Getty Images
Lando Norris, que segue na perseguição a Verstappen no mundial de pilotos, comentou sobre a possível vantagem que o dispositivo pode ter dado para a rival.
– Uma coisa é ter o dispositivo no carro, outra é saber se eles estão o utilizando, se estão sendo ajudados da maneira que as pessoas pensam que estão. Talvez, em certas classificações, e olhando para a diferença em certas corridas este ano, quando todos estavam separados por centésimos na classificação, ou mesmo milésimos, então poderíamos dizer ‘ok, bem, talvez isso tenha ajudado desta forma ou daquela forma’ – disse Norris.
Para Brown, ainda existem muitas questões em aberto e, apesar de dizer que confia que a FIA vá chegar a uma conclusão, o gestor pediu clareza em todo o processo já que ainda há muitas perguntas sem respostas. O dirigente endossou ainda o questionamento ao apontar que apenas a RBR lançou mão do dispositivo, enquanto as demais equipes do grid não o fizeram.
– A transparência é extremamente importante nos dias de hoje. Portanto, ainda tenho dúvidas. Sei que, conversando com outros chefes de equipe, eles ainda têm dúvidas. Até que essas perguntas sejam respondidas, acho que ainda é uma investigação em andamento para chegar ao resultado final: o que sabemos? – cobrou o CEO.
Com o atual regulamento já bastante maduro, as equipes procuram explorar todas as faixas cinzentas do livro de regras na busca por mais desempenho. A própria McLaren passou por algo semelhante recentemente. Durante o GP do Azerbaijão, a asa traseira do MCL38 foi vista provocando um efeito de “mini DRS”. Após protestos das rivais e uma revisão da FIA, a peça precisou ser modificada. geRead More

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