SAF do Paraná Clube tem grupos ligados a Ricardo Rocha e Zé Roberto entre os interessados
Tricolor busca definir próximos passos depois das eleições do Conselho Gestor e da assembleia geral dos credores, ambas em outubro Ex-zagueiro Ricardo Rocha comenta interesse de grupo na SAF do Paraná Clube
A SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Paraná Clube tem mais dois grupos interessados. Um deles tem o ex-zagueiro e tetracampeão Ricardo Rocha como possível nome para CEO. O outro tem como sócio o ex-meia Zé Roberto. Além deles, o grupo ligado ao Centro Universitário Santa Cruz já apresentou proposta.
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Os três interessados aguardam os próximos passos do Paraná Clube neste mês de outubro. No dia 19 serão realizadas as eleições do Conselho Gestor do triênio 2025-2027, com chapa única inscrita, a “Resiliência Tricolor”, liderada por Aílton Barbosa de Souza, que assumiu como presidente em exercício durante o acesso à elite do Campeonato Paranaense, neste ano.
Nove dias depois das eleições, em 28 de outubro, será realizada a assembleia geral dos credores, que vai definir novos prazos para os pagamentos da recuperação judicial. Ao todo são 492 credores, em atualização feita no fim de agosto.
A primeira proposta apresentada é a do grupo ligado ao Centro Universitário Santa Cruz, que promete R$ 350 milhões em 10 anos, e uma proposta que englobaria o pagamento da dívida, investimento no futebol e a criação de bolsas universitárias para os atletas do Paraná Clube.
A segunda proposta é a do Consórcio Gralha Azul, que promete R$ 370 milhões em dez anos, com o pagamento da dívida, investimento no futebol e a construção de um CT. O grupo conta com três empresários e um fundo de investimento, e teria parceria com a empresa Flash Forward, que tem como sócio o ex-meia Zé Roberto, que seria a responsável por tocar o futebol do Paraná Clube. Quem intermedia essa conversa é a empresa Pluri Consultoria.
O terceiro interessado é o grupo próximo ao ex-zagueiro Ricardo Rocha. O tetracampeão mantém o nome dos investidores em sigilo, além dos valores que prometem injetar no Paraná. No entanto, em conversa com o ge nesta sexta-feira ele aponta que tudo dando certo será o CEO do clube.
– Eles comprariam e eu seria o CEO/gestor. E aí viriam pessoas nossas pra dentro do clube, já conversei com amigos meus, ligados ao futebol, pois acho isso importante ter atletas capacitados dentro da SAF. Estamos conversando. Eu já alertei que pode haver uma compra – disse Ricardo Rocha, em entrevista ao ge.
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Pelo lado do Paraná Clube, a maior preocupação é com as garantias das propostas apresentadas. Apesar das tratativas existirem, a direção segue cautelosa quanto a definição, embora parte dos envolvidos indiquem que a concretização ou não das vendas ainda neste mês de outubro.
No entanto, o clube sabe a importância de apresentar algo concreto na Assembleia Geral dos Credores, para que o pedido de adiamento dos pagamentos das dívidas da Recuperação Judicial seja atendido.
Depois do título da Segunda Divisão de Campeonato Paranaense conquistado em julho, o Paraná Clube liberou jogadores e comissão técnica, e se concentra no futsal e nas categorias de base pelo resto da temporada. Em 2025, na elite estadual, o Tricolor mira o retorno para competições nacionais, buscando vagas na Série D do Brasileiro e na Copa do Brasil de 2025.
bandeira bandeirinha Paraná Clube
Rodrigo Sanches/Paraná Clube/Arquivo
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