Análise: Athletico tenta “salvação” com desempenho inofensivo e vê risco de rebaixamento aumentar

Furacão volta a sofrer com gol no fim e tem apenas seis jogos para evitar queda à Série B São Paulo 2 x 1 Athletico-PR | Melhores momentos | 33ª rodada | Brasileirão 2024
O desempenho do Athletico no Campeonato Brasileiro é reflexo de uma temporada desorganizada. Pensar em “salvação” com o nível de atuação inofensiva como a apresentada contra o São Paulo é errado. O problema está no pouco tempo para buscar uma solução definitiva para o momento e impeça que o risco de rebaixamento se torne real.
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Lucho González, ídolo dentro de campo, caminha para marcar de novo o nome na história do Furacão. Agora, porém, nada de glórias ou taças, mas sim vergonha e fiasco. Em oito jogos, sete derrotas. A última delas com uma boa parcela de responsabilidade ao treinador. Optou por uma zaga inédita, mas errou em tantas outras tomadas de decisões.
Um líder à beira do gramado tem que saber gerir, motivar e encontrar as soluções que o jogo demanda. Lucho não fez nenhuma delas. E, ainda, sequer olhou Kaíque Rocha para opção na vaga de Léo Godoy, o qual o treinador disse ter pedido para sair. Ao invés de colocar o cara que mais vezes atuou, escolheu Marcos Victor, que sequer tinha jogado.
Léo Godoy e Pablo, jogadores do Athletico
Marcos Ribolli
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Foi uma decisão equivocada e que custou um ponto para o Athletico contra o São Paulo. O gol da derrota do Furacão foi justamente em um erro de Marcos Victor. Sim, poderia ser falha de Kaíque Rocha, que deixou o time após errar contra o Vitória. O fato, porém, é que um estava em mais condições do que o outro. E isso é fácil de perceber.
No mais, o Athletico fez pouco para merecer um resultado melhor no Morumbis. Nada adianta Lucho falar de “injustiça”. Nem mesmo se o Furacão tivesse tido o desempenho considerado pelo treinador. E se ficar nessa ilusão de que “falta sorte”, o destino do time, que em 2024 completou 100 anos, será abrir a contagem para o segundo centenário na Série B do Brasileiro.
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