Após suspeitas de manipulação, Lula defende fim de apostas em cartões no futebol
Presidente destacou que manipular o resultado de um jogo é ‘muito mais difícil’ do que forçar um cartão amarelo. Ele deu as declarações durante entrevista à RedeTV! O presidente Lula (PT) em entrevista aos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF)
Reprodução/RedeTV
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a proibição do mercado de cartões nos sites de apostas esportivas, as chamadas “bets”.
Ao falar sobre o tema, o petista destacou que essa modalidade de aposta deve ser extinta porque facilita fraudes, uma vez que, na avaliação de Lula, é “muito mais difícil” manipular o resultado de um jogo do que, por exemplo, forçar um cartão amarelo.
Lula deu as declarações durante entrevista aos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF), que foi veiculada pela RedeTV! neste domingo (10).
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Na semana passada, a Polícia Federal realizou uma operação para apurar suspeitas de manipulação de manipulação em um jogo do Flamengo contra o Santos pelo Brasileirão de 2023. O atacante Bruno Henrique, que levou cartão na partida, foi um dos alvos.
“Se um jovem jogador foi induzido a fingir que foi expulso, para receber cartão amarelo, para ganhar alguma coisa, tá equivocado, tá errado. Nem essa bet deve funcionar, nem esse jogador deve continuar”, declarou o presidente.
Na sequência, Lula disse ser “favorável” ao jogo, desde que seja “regulado” e que as apostas precisam ser moralizadas “a bem do Brasil”.
Bruno Henrique, do Flamengo, é alvo de operação contra manipulação para favorecer parentes em bets
O presidente também lembrou que o governo e Congresso já aprovaram regras para apostas, mas que, se essa regulamentação não der certo, não vê “nenhum problema em acabar” com as bets no país.
“Acho correto [proibir apostas em cartões] porque pessoas podem manipular o resultado de um jogo, mas é muito mais difícil do que manipular um cartão, que o jogador, sacanamente, pode provocar o juiz para ter o cartão. Então, essa proposta eu acho que é a mais decente. Você aposta no resultado”, concluiu.g1 > EconomiaRead More