Tropas que tentam derrubar ditador na Síria destroem estátua de pai de Bashar al-Assad
Caso aconteceu em Hama, cidade que o rebeldes do movimento Organização para a Libertação do Levante (HTS, na sigla local) conquistaram esta semana em meio à ofensiva-surpresa. Hafez al-Assad, pai do atual ditador, governou a Síria entre 1971 e 2000. Cabeça de estátua de Hafez al-Assad, ex-presidente da Síria e pai do atual presidente Bashar, é rebocada por caminhão em Hama, cidade tomada por rebeldes, em 6 de dezembro de 2024.
Muhammad Haj Kadour/AFP
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Uma estátua de Hafez al-Assad, pai do ditador da Síria, Bashar al-Assad, foi decapitada nesta sexta-feira (6) na cidade de Hama. A cidade foi tomada por rebeldes na quinta (5), como parte da ofensiva relâmpago contra o governo iniciada na semana passada.
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Hafez al-Assad foi presidente da Síria entre 1971 e 2000, ano de sua morte e quando seu filho Bashar assumiu o governo no seu lugar.
Assad está em guerra com grupos rebeldes desde 2011, mas o conflito estava adormecido e foi reaquecido esta semana depois que os rebeldes do movimento Organização para a Libertação do Levante (HTS, na sigla local), tomaram a cidade de Aleppo por surpresa e avançaram para outras cidades estratégicas do país.
Na quinta, o HTS também conseguiu o controle de Hama, onde a estátua foi derrubada. Nesta sexta, o grupo se aproximou da cidade de Homs, um bastião do governo sírio por fazer ligação entre a capital Damasco e a costa mediterrânea.
Também nesta sexta, tiros foram ouvidos perto do palácio presidencial na capital Damasco, e a Rússia, aliada do ditador sírio, pediu que seus cidadãos deixem o país do Oriente Médio.
E a Jordânia, país que faz fronteira com a Síria, fechou todos os acessos ao país vizinho.
A guerra na Síria estourou durante manifestações da Primavera Árabe, em 2011, que começaram a pedir a derrubada do regime de Asad e foram duramente reprimidas pelo Exército.
Grupos rebeldes entraram então em conflito com as forças de Asad, que perdeu o controle de alguns territórios mas conseguiu se manter no poder, principalmente pelo apoio da Rússia e do Irã, seus aliados.
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