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Barracas da Praia do Futuro, em Fortaleza, são reconhecidas como patrimônio cultural brasileiro

Barracas da Praia do Futuro, em Fortaleza, são reconhecidas como patrimônio cultural brasileiro

 Lei foi sancionada pelo presidente Lula nesta terça-feira (7), com veto a trecho que garantia manutenção da estrutura atual das barracas. Barracas de praia e atividade de barraqueiros são reconhecidos como patrimônio cultural brasileiro
Kid Junior/Sistema Verdes Mares
As barracas de praia e as atividades desempenhadas pelos barraqueiros da Praia do Futuro, em Fortaleza, foram reconhecidas como patrimônio cultural brasileiro. Proposta no Congresso Nacional, a lei foi sancionada nesta terça-feira (7) pelo presidente Lula e publicada nesta quarta-feira (8) no Diário Oficial da União.
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Conforme a lei, as barracas e a atividade dos barraqueiros foi reconhecida pela relevância cultural, social e econômica, além da contribuição para a identidade local e nacional.
No texto, a relevância cultural das barracas de praia é descrita por representar um espaço de lazer, de convivência e de manifestação da cultura cearense, incluindo a culinária típica do estado e a organização de eventos culturais.
Também ficam reconhecidas a importância econômica e turística das barracas de praia, bem como a integração com a comunidade e a autenticidade das barracas e dos barraqueiros.
Preservação e valorização
Barracas na Praia do Futuro, em Fortaleza.
Aline Oliveira/Sistema Verdes Mares
O reconhecimento das barracas da Praia do Futuro como patrimônio era uma demanda dos empresários locais, que tentam evitar a remoção das estruturas da faixa litorânea. O Ministério Público Federal já moveu várias ações para tentar retirar os prédios, alegando que eles estão instalados em área da Marinha.
Com o reconhecimento do patrimônio, o poder público deverá adotar medidas para preservar, valorizar e salvaguardar as barracas da Praia do Futuro. Segundo a lei sancionada, estes esforços devem ser feitos em parceria com a comunidade local.
Para isso, o texto elenca a conscientização dos barraqueiros e frequentadores sobre a importância de preservar o meio ambiente.
A lei também assegura a participação da comunidade local, dos barraqueiros e demais interessados na formulação de políticas públicas para preservar o patrimônio cultural.
No texto, o presidente Lula vetou um trecho que garantia a manutenção da estrutura atual das barracas existentes na Praia do Futuro. No trecho vetado, decisões sobre esta manutenção seriam autorizadas pelo poder municipal.
Com o veto, a União continua tendo competência para gerir e fiscalizar as intervenções propostas para a faixa de praia.
Apresentada em novembro de 2024, o projeto de lei foi proposto pelo deputado federal André Figueiredo (PDT).
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