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Israel bombardeia zona humanitária em Gaza e deixa 11 mortos, incluindo mulheres e crianças; total de vítimas chega a 54 em um único dia

Israel bombardeia zona humanitária em Gaza e deixa 11 mortos, incluindo mulheres e crianças; total de vítimas chega a 54 em um único dia

 Exército israelense afirma que alvo dos ataques em acampamento que abriga famílias desalojadas era um assessor do diretor de polícia do território, Hussam Shahwan. Hamas confirmou que ele está entre os mortos. Prédios destruídos na Faixa de Gaza durante conflito entre Israel e Hamas, vistos do sul de Israel
Kai Pfaffenbach/Reuters
Ataques aéreos israelenses mataram pelo menos 54 palestinos na Faixa de Gaza nesta quinta-feira (2), incluindo 11 pessoas em um acampamento que abriga famílias desalojadas, segundo médicos.
Eles disseram que as 11 pessoas incluíam mulheres e crianças no distrito de Al-Mawasi, designado como uma zona humanitária para civis no início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que governa Gaza.
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O diretor-geral do departamento de polícia de Gaza, Mahmoud Salah, e seu assessor, Hussam Shahwan, foram mortos no ataque, de acordo com o Ministério do Interior de Gaza, administrado pelo Hamas.
“Ao cometer o crime de assassinar o diretor-geral da polícia na Faixa de Gaza, a ocupação insiste em espalhar o caos e aprofundar o sofrimento humano dos cidadãos”, acrescentou, em um comunicado.
O Exército israelense disse que realizou um ataque com base em informações de inteligência em Al-Mawasi, a oeste da cidade de Khan Yunis, e eliminou Shahwan, dizendo que ele era chefe das forças de segurança do Hamas no sul de Gaza. Não houve menção à morte de Salah.
Outros ataques aéreos israelenses mataram pelo menos 43 palestinos, incluindo seis na sede do Ministério do Interior em Khan Yunis e outros no campo de refugiados de Jabalia, no norte de Gaza, no campo de Shati e no campo de Maghazi, na região central de Gaza.
O Exército de Israel disse que visa militantes do Hamas que, segundo informações de inteligência, estavam operando em um centro de comando e controle “embutido no prédio da prefeitura de Khan Yunis, na Área Humanitária”.
Questionado sobre as mortes desta quinta-feira, um porta-voz dos militares israelenses disse que a lei internacional foi seguida em Gaza e tomadas “precauções viáveis para mitigar danos aos civis”.
Mais tarde, ataques aéreos israelenses separados mataram pelo menos quatro pessoas na Rua Jala, no centro da Cidade de Gaza, e duas no distrito de Zeitoun, disseram médicos.
Os militares de Israel acusam os militantes de Gaza de usarem áreas residenciais como cobertura. O Hamas nega que faça isso.
Um aliado menor do Hamas, a Jihad Islâmica disse que disparou foguetes contra o kibutz de Holit, no sul de Israel, perto de Gaza, nesta quinta-feira. O Exército israelense afirmou que interceptou um projétil na área que havia atravessado do sul de Gaza.
Terrítório em ruínas
Israel matou mais de 45.500 palestinos na guerra, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. A maior parte dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza foi deslocada e grande parte do minúsculo território costeiro e fortemente construído está em ruínas.
A guerra foi desencadeada pelo ataque entre fronteiras do Hamas contra o sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, no qual 1.200 pessoas foram mortas e outras 251 foram levadas como reféns para Gaza, de acordo com os registros israelenses.g1 > Mundo Read More  

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