Carpini explica testes no Vitória e mostra confiança para o Ba-Vi: “Queremos o Bahia aqui”

Treinador celebra volta da vitória contra o Sport e projeta segundo clássico da final do Baiano: “O jogo aqui vai ser bom” Vitória 1 x 0 Sport | Melhores Momentos | 6ª rodada | Copa do Nordeste 2025
O Vitória fez o dever de casa, bateu o Sport 1 a 0 e reassumiu a liderança do Grupo A da Copa do Nordeste. No Barradão, o Rubro-Negro usou um time misto e contou com gol de Janderson no primeiro tempo para reencontrar o caminho dos triunfos após duas derrotas seguidas.
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Na entrevista coletiva após o jogo, Thiago Carpini explicou as mudanças. Entre elas, a entrada de Janderson como ponta.
– A gente pode ver isso mais vezes. A gente tenta criar alternativas dentro do que temos e precisamos. Ainda não encontramos o trio ofensivo mais próximo do ideal. Algumas vezes funciona, outras não. A gente vem de dois jogos improdutivos que nos custaram derrotas, então foi uma alternativa. Até para tentar o Carlinho com mais minutos. Acho que o Janderson já ajudou pelo lado, como também já ajudou por dentro. Ano passado ele já tinha sido participativo como extremo. São funções que podemos usar durante a temporada.
Thiago Carpini agora concentra as forças no segundo jogo da final do Campeonato Baiano, marcado para este domingo, no Barradão, às 16h (horário de Brasília). Como perdeu o confronto de ida para o Bahia por 2 a 0, o Rubro-Negro precisa ao menos vencer por dois gols de diferença para levar a disputa para as cobranças de pênaltis.
– A gente quer muito esse jogo de domingo, queremos o Bahia aqui, estamos esperando ele. O futebol mostra que é possível o tempo todo, a gente já passou por isso. Sabemos que enfrentamos uma equipe de maior investimento, com bom treinador, mas no clássico muita coisa fica igual. Acho que o erro do Bahia foi não ter matado o terceiro gol quando perderam o pênalti. O jogo aqui vai ser bom.
Thiago Carpini, técnico do Vitória
Victor Ferreira/EC Vitória
Veja outros trechos da entrevista coletiva
Janderson como ponta
– A gente pode ver isso mais vezes. A gente tenta criar alternativas dentro do que temos e precisamos. Ainda não encontramos o trio ofensivo mais próximo do ideal. Algumas vezes funciona, outras não. A gente vem de dois jogos improdutivos que nos custaram derrotas, então foi uma alternativa. Até para tentar o Carlinho com mais minutos. Acho que o Janderson já ajudou pelo lado, como também já ajudou por dentro. Ano passado ele já tinha sido participativo como extremo. São funções que podemos usar durante a temporada. Precisamos ser criativos para produzir gols. Acho que foi muito importante o jogo de hoje, vencer mesmo com um elenco alternativo. Alguns não esperavam isso. Usamos muita coisa também para poder observar, não só o Janderson pelo lado. Um jogo em que fomos eficientes, que poderia até ser mais tranquilo porque tivemos chances. No final o sofrimento foi natural até pela qualidade do adversário.
Busca por alternativas
– O Pepê ainda não está em sua melhor condição, mas já mostra a capacidade técnica para movimentar o jogo entrelinhas. Sentimos falta disso sem o Matheusinho. É importante ganhar alternativas para a temporada, ainda mais um um jogo importante, que valia a liderança, a classificação. Para domingo temos ainda a expectativa de Matheusinho, que vem evoluindo bem. É difícil virar a página da decisão e focar no esporte. A gente quer muito esse jogo de domingo, queremos o Bahia aqui, estamos esperando ele. O futebol mostra que é possível o tempo todo, a gente já passou por isso. Sabemos que enfrentamos uma equipe de maior investimento, com bom treinador, mas no clássico muita coisa fica igual. Acho que o erro do Bahia foi não ter matado o terceiro gol quando perderam o pênalti. O jogo aqui vai ser bom.
Torcida
– Olha a festa da torcida hoje. O torcedor entendeu que vamos ter oscilações, todo mundo oscila, mas quem está mais preparado reage melhor. O Barradão hoje nos apoiou muito, a torcida faz diferença. O Barradão vai ficar pequeno no fim de semana, a torcida vai fazer uma festa incrível. Se a gente encaixar um gol rápido o jogo vai ficar muito bom. Estamos vivendo muito esse jogo de domingo. A gente sabe que não vai ser fácil, mas estamos pensando muito na final. A gente confia no nosso trabalho, temos convicção no que é feito. Espero que o torcedor faça a diferença, como sempre fez. Vai ser bom.
Dificuldade no ataque
– A gente falou sobre tomada de decisão na última coletiva. Eu acredito muito nisso. Eu não posso explicar números depois de uma derrota porque parece desculpa. Mas o que determinou a derrota no Ba-Vi foram falhas do Vitória. Se você olhar os números, foi 50% de posse de bola para cada equipe, fizemos mais cruzamentos, entramos mais na área deles. Mas eles foram mais felizes. Aí entra a tomada de decisão, a leveza de quem está em campo. Voltar a vencer hoje nos traz essa leveza. Tira ansiedade.
Identidade
– A gente sabe que ficou devendo nas duas derrotas. O grupo sabe disso, sabe que precisa dar uma resposta para quem espera essa identidade e competitividade que foi criada. Não podemos garantir os títulos, mas a entrega, a disposição, isso vai ter com certeza. A disputa está muito em aberto. O futebol dá mostras disso o tempo todo. Vamos ter o Barradão cheio e o apoio do torcedor. São 90 minutos restantes para fechar o Campeonato Baiano.
Nível para Série A
– É difícil fazer essa avaliação. Não dá para dizer que vai brigar pela Libertadores, isso é irreal. Ano passado o Atlético-MG com um orçamento muito grande ficou em 12º lugar. São 38 rodadas, é importante a constância e a evolução dentro da competição. O título baiano não vai mostrar se estamos prontos ou não. Ano passado o Vitória foi campeão baiano e perdeu seis jogos em sequência na Série A. É o que eu acredito.
Felipe Cardoso e reforços
– Sim, estamos atentos. Sabemos de algumas necessidades que temos. O clube todo tem trabalhado muito. O torcedor pode achar que está demorando, mas não é. Estamos trabalhando muito para suprir essas necessidades. O Felipe está se adaptando ao processo, a uma maneira de jogar. Mas é um cara com muita capacidade individual, vai começar a entrar, é um processo gradativo. Vamos tentar tirar o melhor de cada jogador e ficar atento ao mercado.
Brasileiro e Sul-Americana
– A gente não queria sair da Copa do Brasil. Fomos eliminados. Só que essas datas de Copa do Brasil, agora com jogos de ida e volta, nos oferecem semanas abertas. No nosso calendário isso é um privilégio. A Copa do Nordeste se encerra momentaneamente hoje. O objetivo era classificar e estamos classificados. No Brasileiro e Sul-Americana vamos tentar levar até onde for possível. Eu não queria ficar fora da Copa do Brasil, mas não foi de todo ruim. E esse último jogo da Copa do Nordeste não nos interessa. Vamos do jeito que for possível, mas voltamos a pensar na Copa do Nordeste só nas fases de mata.
Grupo da Sul-Americana
– Eu achei boa a nossa chave. Legal ver o Vitória viver isso, um sorteio com a elite do continente. A gente sabe a dificuldade que é a competição. Times da Argentina são sempre difíceis, times muito competitivos. Altitude é sempre complicado de jogar. E outro ponto positivo é que o Cerro Largo vai mandar o jogo em Montevideo, então facilita a logística. Mas sabemos que é um adversário que vai competir. Quando começar é que vamos entender tudo, mas eu vi chaves mais complicadas. Dá para sonhar com o avanço de fase.
Aprender a jogar o Ba-Vi
– Difícil falar em “aprender”. Eu joguei muitos clássicos na carreira, fui campeão da Supercopa, ganhei em Itaquera onde nenhum treinador ganhou, eliminou o São Paulo de Rogério com o Água Santa. Não me apego nisso. Tem os dois lados, eu preciso sim aprender, melhorar, mas sou bom em algumas coisas, o Vitória poderia estar na Série B agora. Joguei todos os Ba-Vis na casa do adversário até agora. Então vamos melhorando, aprendendo. Mas clássico não se joga, se ganha. Precisamos vencer. geRead More