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Leila, do Palmeiras, se encontra com senadora do Paraguai e pede rigor no combate ao racismo

Leila, do Palmeiras, se encontra com senadora do Paraguai e pede rigor no combate ao racismo

Presidente conversa com Lilian Samaniego, que se compromete a propor projeto de lei que endureça as punições contra racismo; jurídico entrega estudo comparativo entre as legislações Leila Pereira, presidente do Palmeiras, volta a cobrar punição severa a crimes no futebol
Incisiva na cobrança por ações desde o caso de racismo contra Luighi no Paraguai, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, encontrou-se, nesta sexta-feira, com a senadora paraguaia Lilian Samaniego para conversar sobre os ataques racistas sofridos pelo time alviverde durante a Libertadores Sub-20 no país.
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Em conversa na Academia de Futebol, Leila reforçou a necessidade de punições mais severas em casos de discriminação racial, e o departamento jurídico do clube entregou um estudo comparativo entre as legislações de ambos os países.
No Brasil, os crimes de injúria racial e racismo preveem prisão de dois a cinco anos, enquanto no Paraguai os atos discriminatórios contra pessoas negras são punidos com multa, no valor de 50 a 100 salários mínimos.
Lilian Samaniego, senadora do Paraguai, e a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, na Academia de Futebol
Fabio Menotti / Palmeiras
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Lilian Samaniego, por sua vez, se comprometeu a propor um projeto de lei que endureça as punições contra o racismo no país. Ela pediu desculpas ao Palmeiras e disse que os insultos racistas direcionados aos atletas Luighi e Figueiredo, no dia da partida contra o Cerro Porteño, não expressam o pensamento do povo paraguaio.
Lilian Samaniego, senadora do Paraguai, e a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, na Academia de Futebol
Fabio Menotti / Palmeiras
Antes do encontro com a presidente do Palmeiras, a senadora esteve nesta semana também em Brasília, onde conversou com o chefe de gabinete do Ministério de Igualdade Racial no Brasil, Luiz Barros, para avançar em um trabalho conjunto contra a discriminação e violência.
– Em pouco tempo, o Cerro Porteño terá que jogar no Brasil em São Paulo e os jogadores do Palmeiras irão jogar no Paraguai. O motivo dessa apresentação é baixar os “decibéis”, reconhecer nossas falhas e impulsionar campanhas de conscientização – disse a senadora em Brasília.
Sobre a partida em questão, Leila ainda prometeu à senadora que a delegação do Cerro será bem recebida no Allianz Parque. O Palmeiras recebe o time paraguaio no dia 9 de abril, pela segunda rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores.
Samaniego tornou-se em 2011 a primeira mulher eleita presidente do Partido Colorado, que atualmente governa o país, e está em seu quinto mandato como senadora.
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