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Por dentro do DM do Ceará: confira inovações para a Série A

Por dentro do DM do Ceará: confira inovações para a Série A

Confira como foi a recuperação do lateral Rafael Ramos e saiba inovações do departamento Torcedor do Ceará brinca com professor de faculdade após título
Logo no primeiro jogo da temporada em 2025, Rafael Ramos sentiu dores no tornozelo, se lesionou e saiu de campo. Léo Condé resolveu a ausência do jogador com a chegada de Fabiano Souza, e o departamento do Ceará logo se mobilizou para tratar a lesão do atleta o mais rápido possível.
O tipo de problema de Rafael foi grave e tinha como prazo inicial de três a quatro meses. Em dois meses, ele voltou a ficar disponível.
O departamento médico do Alvinegro conversou com o ge e explicou os procedimentos feitos para a recuperação do jogador e quais inovações estão sendo planejadas para Série A.
+ Confira as novidades do Ceará
– Foi uma ruptura da articulação do tornozelo, o prognóstico é de três meses, quatro meses e conseguimos colocar ele para jogar em dois meses. Hoje, quando um atleta se lesiona ou ele está com desconforto, alguma coisa do tipo, não é apenas um trabalho de ilha de um departamento. Existe todo um contexto em que todos os departamentos intervêm, desde psicologia, serviço social, até a família do atleta é acompanhada, porque a gente entende que isso também acelera o processo – explicou André Martins, coordenador de Saúde e Perfomance do Alvinegro.
– Hoje a gente tem investido bastante em equipamentos de última geração, coisas que somente os clubes mais ricos do Brasil possuem. A gente adquiriu esse ano aqui para o Ceará e com certeza isso também também ajudou bastante, não só no Rafael Ramos, mas no processo de recuperação dos atletas – enfatizou André Martins.
Rafael Ramos, do Ceará
Stephan Eilert/CearáSC
Passo a passo
No dia 27 de fevereiro, o atleta fez cirurgia para tratar a sindesmose (instabilidade no tornozelo).
– Caso nós não tivéssemos optado pela cirurgia, poderia acarretar uma série de problemas na articulação do tornozelo. Ele só passou duas semanas de muleta, a primeira semana foi a única que ele não pisou no chão. A partir do sétimo dia ele já começou a pisar de maneira gradativa, e com três semanas, por conta da boa recuperação e dos trabalhos de aceleramento, conseguimos tirar a muleta – explicou Adolfo Bernardo, coordenador de fisioterapia do time.
Na quinta semana, ele foi para campo com a fisioterapia e desempenhou tudo sem sentir dores. Na sexta semana, ele foi para campo com a preparação física, mas sem contato.
– A prova final foi o contato na última semana, que foi onde nós conseguimos expor o atleta para treinar junto com o grupo e para nossa felicidade, para todo o desempenho assim dessa recuperação deu tudo muito certo – completou.
Prevenção é o nome
O CESP alvinegro integra ações das equipes de Medicina, Fisioterapia, Preparação Física, Nutrição, Odontologia, Fisiologia, Serviço Social e Psicologia para que lesões assim sejam, cada vez mais, minimizadas.
Em 2024, até a decisão em que conquistou o 46º título estadual, o Alvinegro perdeu oito atletas por lesões musculares. Neste ano, em comparação com o mesmo período da temporada anterior, as lesões caíram drasticamente, com apenas duas lesões deste tipo até a data da final do Estadual 2025.
Fernando Sobral na academia do Ceará
Gabriel Silva/Ceará SC
O time tem investido na prevenção em todos os momentos para evitar lesões e ainda existe um diferencial no grupo, segundo o responsável pelo setor.
– O comprometimento dos atletas… a gente realmente tem um grupo de atletas que nos ajuda muito nesse aspecto. A gente tem atletas realmente comprometidos com a saúde e a integridade deles, então são responsáveis. Nos buscam para encontrar soluções quando eles não estão no clube. Porque o atleta fica no clube em duas, três horas, mas o restante ele está em casa – destacou André.
– Então ele precisa também cuidar dessas outras horas e a gente tem recebido feedbacks muito positivos. Então o tripé envolve a saúde e a performance do clube, envolve o atleta comprometido e envolve uma comissão técnica que entende tudo isso e respeita todos esses processos – completou.
André Martins, Saúde e Performance do Ceará
Felipe Santos/Ceará SC
Os principais investimentos na área nesta temporada têm sido também em reforços: fisiologista e massoterapeuta. A busca tem sido por reforçar setores que já existem, mas também há o empenho em trazer tecnologias como lasers, mantas, e outros equipamentos.
– Com certeza a gente está junto com os melhores em termos de processos. Temos tudo que é necessário para a categoria profissional que um clube de Série A precisa ter em estrutura. Eu destaco muito os processos. Eu acho que o Ceará, ele está muito à frente de muitos clubes, inclusive clubes de ponta, em relação a processo e integração de departamentos de saúde e performance. Então, também não adianta você ter o melhor equipamento do mundo, se você não tem o diálogo entre as pessoas.
Quem está no DM
Bruno Tubarão: Fisioterapia e trabalhos condicionantes no campo;
Richardson: Em tratamento para controle da dor decorrente de uma fascite plantar;
Pedro Henrique: Em tratamento para lesão do ligamento colateral medial;
Ramon Menezes: Em tratamento para lesão na musculatura porterior da coxa direita. geRead More

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