Santos reestreia na Série A do Brasileirão e define metas para a temporada; veja os detalhes

Comissão técnica e diretoria almejam recolocar o Peixe nas disputas sul-americanas Na volta à Série A, Santos encara Vasco com desfalques de Neymar e Soteldo
Passados 480 dias desde o jogo do rebaixamento, o Santos volta a disputar a Série A do Campeonato Brasileiro, neste domingo, quando enfrenta o Vasco, às 18h30, em São Januário. Em reformulação depois do pior momento de sua história, o clube almeja estar na primeira metade da tabela do Brasileirão e se classificar para uma competição internacional.
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Eliminado na semifinal do Paulistão,o Santos inicia o Brasileirão com metas esportivas e administrativas bem definidas, depois de um período de 13 dias de treino e sete de folga.
Neste domingo, o Peixe não poderá contar com Neymar, que não está totalmente recuperado de uma lesão muscular na coxa esquerda.
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Em termos de gestão, a Série A garante não só mais dinheiro, com cota de televisão e premiações, como maior exposição midiática, o que impulsiona os possíveis negócios e eleva as receitas de patrocínios.
Isso tem sido potencializado pela contratação de Neymar, que tem contrato até dia 30 de junho. O número de patrocinadores e os valores envolvidos nos acertos vêm aumentando devido à presença do craque.
Dirigentes do Santos, como o CEO Pedro Martins e o presidente Marcelo Teixeira, costumam repetir que, apesar do alívio recente nas contas, a situação financeira do clube ainda é difícil.
Por isso, os recursos extras vêm em ótima hora, ainda mais considerando os investimentos no elenco, com a contratação de 11 reforços neste começo de temporada.
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Para o técnico Pedro Caixinha, o elenco montado coloca o Peixe com capacidade para estar entre os seis primeiros colocados do Brasileirão.
— O Pedro e o presidente fizeram um trabalho fantástico em tão pouco tempo. Vimos em tão pouco tempo o número de entradas e saídas, de movimentações que tivemos. O investimento que foi feito e aquilo que sabemos da criação de um plantel competitivo. Para um treinador, ter um plantel competitivo internamente é sinal de que o plantel será competitivo em outros termos. Se nos situarmos pelo investimento que foi feito e pela folha salarial, muito provavelmente estamos no G-6 — disse o treinador, em entrevista ao programa “Esporte por Esporte”, da Santa Cecília TV.
Ele chamou atenção, contudo, para os altos investimentos que os clubes brasileiros fizeram para a temporada 2025, o que aumenta o nível do campeonato nacional.
— Não podemos esquecer que 2025 representa o ano de maior investimento da história do futebol brasileiro. Todas as equipes estão mais fortes. Quer dizer que se prevê que o Brasileirão estará bem mais competitivo. Nós queremos estar dentro dessa competitividade.
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Em um ano de retomada, a comissão técnica e a diretoria trabalham com o objetivo de voltar a disputar uma competição internacional na próxima temporada.
O Santos disputou a Sul-Americana em 2023, ano do rebaixamento no Brasileirão, mas não passou da fase de grupos. A última participação na Conmebol Libertadores foi em 2021, quando o time também não conseguiu avançar para o mata-mata.
O discurso de colocar o Santos novamente em um torneio internacional é repetido pelos jogadores da equipe.
— Estamos confiantes para esta competição. O Santos voltou para o lugar que sempre tem que estar, no topo. O que a gente quer é desempenhar o melhor possível, tentar ter vaga em competições internacionais e, por que não, também sonhar grande e brigar pelo título. O Campeonato Brasileiro é muito longo. A gente tem que focar sempre no próximo jogo e fazer o nosso melhor para estar desempenhando o melhor possível, pensando coisas grandes — analisou o meio-campista Gabriel Bontempo, um dos destaques do Peixe neste início de ano, em entrevista ao ge.
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Os atletas santistas sabem da importância da partida de reestreia, não apenas porque marca o retorno à Série A, mas também porque, em uma competição equilibrada como a que se avizinha, pontos conquistados fora de casa são essenciais para uma boa campanha.
— Nós sabemos que a cada ano que passa o Campeonato Brasileiro fica mais difícil, mais competitivo. Então, essencialmente esses jogos fora de casa temos de conseguir pontos. É um grande jogo para não perder pontos. Temos de ter bastante consciência de onde podemos chegar — disse o zagueiro Gil, outro pilar do time titular, em entrevista ao site oficial do clube.
O desafio contra o Vasco é só o primeiro de um campeonato extenso, de pontos corridos, com 38 rodadas, a serem disputadas até 21 de dezembro.
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Reinaldo Campos/Santos FC
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