Tatuador de nove anos vira sensação na Tailândia

Menino, que ficou famoso no país ao divulgar vídes fazendo tatuagens, fez primeira sessão pública no fim de semana. Napat Mitmakorn, de 9 anos, tatua desenho em evento de tatuagem em março de 2025. Ele virou sensação na Tailândia.
Manan Vatsyayana/ AFP
Napat Mitmakorn tem apenas nove anos, mas já maneja com grande habilidade a pistola de tatuar e afirma sem dúvidas que quer ser tatuador quando crescer.
“Quero ser tatuador e abrir meu próprio estúdio”, diz o menino, enquanto tatua uma longa serpente na coxa de seu tio observado por visitantes surpresos. “Gosto de desenhar, por isso gosto tanto de tatuar”.
No fim de semana, Napat, que tem virado sensação no país, realizou sua primeira sessão pública em um estúdio da capital tailandesa, tatuando durante doze horas uma serpente de 20 centímetros na coxa de seu tio.
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A tatuagem é uma tradição ancestral na Tailândia, onde os estúdios onipresentes propõem todos os tipos de desenhos, desde os mais tradicionais até os mais modernos e profanos.
O pai de Napat Mitmakorn, Nattawut Sangtong, tatuador apaixonado, conta que iniciou seu filho na arte de tatuagem para distrai-lo do celular.
“Queria simplesmente distanciá-lo de seu telefone porque era viciado nos jogos e não tinha muita capacidade de concentração”, conta o homem de 38 anos.
Visitantes de feira de tatuagem na Tailândia, observam Napat Mitmakorn, tatuador de 9 anos, em março de 2025.
Manan Vatsyayana/ AFP
Assim como seu pai, Napat aprendeu o trabalho graças a vídeos no TikTok e antes de tatuar pessoas treinou em folhas de desenho e depois em pedaços de couro artificial que simulam a pele humana.
Na escola, a arte é ensinada e é a matéria preferida do jovem tatuador, que treina seis horas semanais com seu pai para aperfeiçoar a técnica.
Monitorado pela família, o menino divulga vídeos pelas redes sociais em que fez as tatuagens ao vivo, atraindo milhares de espectadores.
Até agora, ele tatua apenas parentes e amigos, já que oferecer os desenhos de seu filho a outros clientes exigiria uma formação mais rigorosa. Mas Naruebet Chonlarachaisit, o tio do pequeno tatuador, se mostra muito tranquilo enquanto a serpente vai aparecendo em sua coxa esquerda.
“Confio nele e acredito que só pode melhorar”, afirma.
Napat Muangsawang, um visitante da exposição, parou no stand do menino para admirar sua arte. “É assustador. Tatuar não é fácil”, afirma. “Não é como desenhar em uma folha de papel que pode apagar”.
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