Análise: solução para desfalque na lateral esquerda do Sport em decisão é entrada de Chico

Para comentarista Cabral Neto, momento pede uma solução mais simples, que seria um esquema com três zagueiros e a escalação de um ala ofensivo Danny Morais diz que escolhas de Pepa agradaram em estreia do Sport na Série A
Sem Dalbert, lesionado, e Igor Cariús, cumprindo protocolo de concussão, o Sport enfrenta um desafio na final do Campeonato Pernambucano contra o Retrô, nesta quarta-feira, às 21h30, na Ilha do Retiro (partida com transmissão Globo e ge, a partir de 21h15).
Para minimizar os impactos da falta de um lateral-esquerdo de origem, o técnico Pepa deve apostar em um sistema com três zagueiros, conforme análise do comentarista Cabral Neto.
+ Clique aqui para seguir o novo canal ge Sport no WhatsApp
+ Veja mais notícias do Sport no ge
Chico, do Sport, em partida contra o Retrô na Arena Pernambuco
Rafael Vieira/AGIF
A solução passa por Chico, que desempenharia uma função dupla na partida.
“Jogando mais à esquerda, ele seria o lateral fechando a linha de quatro na fase defensiva do jogo e se tornaria o zagueiro da esquerda na hora da saída de bola, ao lado de Lucas Cunha e João Silva, sem a necessidade de atacar pelo lado, como faz um lateral”, explicou Cabral Neto.
Que imagens! Os lances de Retrô x Sport em câmera lenta e super resolução
Para compensar a falta de um jogador mais ofensivo pelo lado esquerdo, Pepa pode apostar em um ala com mais agressividade, que poderia ser Barletta ou Lenny Lobato. Essa peça não teria a necessidade de recompor, já que a posição estaria sendo guardada por Chico que, apesar do porte físico, tem certa velocidade para ir e voltar até a linha do meio campo.
– Esse sistema permitiria algumas conduções de bola nos momentos em que surgissem os espaços, mas sem a obrigação de ser mais um homem de ataque na fase ofensiva da equipe – pontuou o comentarista.
“Todo ponto é importante”, Chico depois do empate do Sport com o São Paulo –
Essa estratégia visa manter a estrutura defensiva do Sport intacta, ao mesmo tempo em que preserva o modelo de marcação tradicional da equipe. Na visão de Cabral Neto, é também a solução mais simples, como requer o momento decisivo.
– Esse atacante fecharia a linha de marcação naturalmente, recompondo até a segunda linha apenas, sem necessidade de formar linha de cinco com os zagueiros. Esse tipo de movimentação seria menos desgastante para o atleta e mexeria menos no modelo de marcação do Sport. Pra minimizar a dificuldade, é preciso buscar as alternativas mais simples possíveis – concluiu o comentarista.
Ouça o podcast Embolada
Assista: tudo sobre o Sport no ge, na Globo e no sportv geRead More