Burse explica substituições do Botafogo-PB contra o Sousa e critica arbitragem da final

Técnico do Belo realizou todas as suas cinco alterações durante o jogo de volta da decisão estadual. Comandante alvinegro também comentou sobre o pênalti não marcado em Dourado Sousa empata com o Botafogo-PB e é bicampeão paraibano consecutivo
Depois de empatar com o Sousa e ficar com o vice-campeonato paraibano, João Burse, técnico do Botafogo-PB, explicou as mudanças realizadas durante os 90 minutos no último domingo, no Estádio Almeidão, em João Pessoa. O comandante do Belo também criticou a arbitragem no lance que antecede o gol de Elielton, do Dino, sobre um pênalti não marcado em Henrique Dourado.
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João Burse, técnico do Botafogo-PB
Cristiano Santos/Botafogo-PB
João Burse realizou todas as cinco mudanças permitidas no confronto contra o Sousa. As alterações em questão foram as saídas de Rafinha, Gama, Rodrigo Alves, Thallyson e Lucas Lopes, que deram lugar a Riquelmo, JP Iseppe, Gustavo Ramos, Igor Maduro e Erick, respectivamente.
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Inicialmente, o comandante alvinegro explicou o motivo da saída de Rafinha para a entrada de Riquelmo e o que buscou com essa substituição.
— No intervalo, fizemos uma mudança para continuar deixando o time rápido. Rafinha está ganhando ritmo, voltando de lesão. É automático que ele vai cair um pouco (de rendimento). O Riquelmo entrou para acelerar e dar sequência à situações que tivemos no primeiro tempo. Mas não tivemos no segundo, que era colocar a bola no chão e conseguir chances claras de gol — comentou Burse.
João Burse, técnico Botafogo-PB
Cristiano Santos/Botafogo-PB
João Burse seguiu explicando as demais alterações realizadas na final contra o Sousa.
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— Temos dois volantes de alto nível também. O Igor Maduro e o JP Iseppe já provaram isso várias vezes. Se temos esses atletas no banco, em situações melhores, por quê não utilizar? Acho que nada disso tem relação com o resultado do jogo. Tivemos volume, continuamos acelerando a partida. Contudo, em uma infelicidade, tanto de arbitragem quanto de atenção, acabamos tomando o gol. Nas mudanças, tentamos colocar o time o mais para frente o possível. Tiramos um lateral, que estava cansado, e colocamos outro mais ofensivo. Tivemos situações de linha de fundo para cruzamento, mas infelizmente não acertamos. Todas as alterações foram tentando melhorar o time. Rodrigo Alves estava cansado, pediu para sair. Tudo que pudemos para deixar o time mais ofensivo para conquistar o resultado, fizemos.
Rodrigo Alves, atacante do Botafogo-PB
Cristiano Santos/Botafogo-PB
No lance que antecede o gol de Elielton, os atletas do Botafogo-PB reclamaram de um pênalti não marcado no atacante Henrique Dourado, puxado por Fernando Ceará.
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João Burse não poupou críticas à arbitragem do jogo de volta. O técnico reinvidicou uma revisão do árbitro de vídeo.
— Não podemos ausentar a culpa da arbitragem que foi posterior à isso (o gol). Era para ser visto no VAR, pelo menos olhado o que aconteceu. E, observando o vídeo, realmente puxou. Então, poderia ter sido pênalti, e tudo isso que estamos conversando aqui não faria sentido nenhum. Lógico que teve a desatenção logo após. Foi muito claro para quem estava perto. Para mim, nem tanto. Mas, vendo o vídeo, o puxão foi claro no Henrique Dourado — criticou o técnico do Botafogo-PB.
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O elenco do Botafogo-PB recebeu folga na segunda-feira e segue até a quarta-feira. A reapresentação está marcada para a quinta-feira, na Maravilha do Contorno. O Belo vira a chave para pensar na Série C do Campeonato Brasileiro, onde estreia contra o Confiança. O detalhamento da partida ainda será divulgado pela CBF.
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