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Caixinha lamenta empate, admite pressão e entende vaias da torcida do Santos: “Sempre soberana”

Caixinha lamenta empate, admite pressão e entende vaias da torcida do Santos: “Sempre soberana”

Técnico vê boa atuação contra o Bahia e defende elenco em meio a tropeços no início do Brasileirão: “Prefiro que vaiem a mim do que aos meus jogadores” Santos 2 x 2 Bahia | Melhores momentos | 2ª Rodada | Brasileirão 2025
O técnico Pedro Caixinha lamentou o empate do Santos por 2 a 2 com o Bahia, na noite deste domingo, na Vila Belmiro, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
Vaiado, xingado e chamado de “burro” por torcedores ainda durante o jogo, Caixinha, pressionado, disse em entrevista coletiva que não se abala com as críticas e mantém a confiança no trabalho.
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– A torcida é sempre soberana. Para apoiar, para entender o momento que o clube está a fazer daqui para frente. E é soberana para vaiar. Prefiro que vaiem a mim do que meus jogadores. Não tenho nenhum problema com essa pressão. Não me vai levar a tomar decisões que não acredito, do primeiro ao último dia – afirmou Caixinha.
– Sempre encontram culpados, mas eu estou sempre presente. Vão procurar culpados e cabe a mim defender sempre os nossos jogadores. Isso, eu vou fazer sempre, para que possam dar resposta dentro do campo. Não ganhamos, mas a forma é um sinal de que vamos ser muito fortes nesse Brasileirão – completou.
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Pedro Caixinha no comando do Santos antes de jogo contra o Bahia
Raul Baretta/Santos
O treinador do Peixe tratou de minimizar a influência da pressão vinda das redes sociais e destacou que foca apenas na preparação para cada um dos jogos, ressaltando que o gostou do comportamento de seus jogadores na partida contra o Bahia.
– Não tenho redes sociais. Não vejo esse tipo de resposta. Apenas analisamos o jogo anterior e preparamos esse jogo. Nós jogamos melhor do que o Vasco. Desligamos do jogo e foi o 11 que iniciou hoje. Tinham o orgulho ferido e um aprendizado. Quis mesmo reforçar essa situação. Hoje, nós vimos uma equipe com comportamento que trabalhamos todos os dias – pontuou o comandante.
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Caixinha se debruçou também em analisar algumas atuações individuais de seus atletas, para explicar o que deu certo e o que acabou transcorrendo de uma forma que ele não esperava na partida deste domingo.
– O Barreal foi o melhor no jogo anterior e nesse não esteve tão bem, ligado e agressivo. Não conseguiu a ligação que queríamos dele. Faltava presença de área. O Bahia defende muito bem por dentro e ataca por fora. Tivemos sobra na segunda parte. Foi por isso que tomamos as decisões. Eu defendo sempre os nossos jogadores – indicou o treinador.
Questionado sobre a queda de desempenho de Guilherme, o comandante alvinegro fez questão de defender seu atleta, minimizando a oscilação e destacando as qualidades do camisa 11.
– Mais uma vez defendo. Nunca mais na minha vida vou decidir por crítica. Sei que vai voltar ao teu nível. Estamos a falar da segunda rodada. De um jogador que foi o artilheiro do Paulistão. Se esse jogador não tem um carinho, como vários não tiveram no Vasco, teríamos que trocar sempre a equipe. É um jogador que acredito muito, conversei com ele. Entrega ao jogo muito grande. Defendo. Sempre que tiveres que jogar, também vou dizer quando tiver que jogar. Essa é a relação que tenho independente do que vem de fora – disse o treinador.
Por fim, o técnico do Santos justificou a opção por começar a partida sem Soteldo entre os titulares, ressaltando a importância de ter boas opções para mudar o jogo no banco de reservas.
– Soteldo é um jogador muito importante, mas não pode haver esse sentimento de que um é mais importante de outro. O Guilherme tem sido titular indiscutível e agora parece que já não o é. Hoje, entendemos que Soteldo não deveria iniciar o jogo. Queria que aqueles que tivessem no jogo contra o Vasco tivessem uma reação. É importante termos jogadores que possamos mexer no jogo. Uma coisa que ninguém disse é que ele e Thaciano mudaram o jogo. Muito importante estar no banco para mudar o jogo.
– Todos os jogadores que entraram jogaram bem. Soteldo e Thaciano entraram bem. Pituca também. Quase voltou a fazer o terceiro gol. Veron entrou com muita vontade de querer fazer acontecer. Deivid na situação ofensiva esteve bem. Muito mais sacrifico defensivo – arrematou o treinador.
O Santos volta a campo apenas no próximo domingo, quando irá enfrentar o Fluminense, no Rio de Janeiro às 19h30. A semana livre para trabalhar pode ser de grande valia para o treinador Pedro Caixinha que segue pressionado no cargo. geRead More

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