Luizinho assume responsabilidade por derrota do Paysandu e comenta sobre Nicolas e Rossi

Time bicolor chegou ao segundo resultado negativo na Série B ao perder para o Vila Nova no último sábado, dia 12 O técnico Luizinho Lopes chegou a segunda derrota no comando do Paysandu, ao perder para de 1 a 0 para o Vila Nova no último sábado, dia 12, pela 2ª rodada da Série B do Brasileiro, isso tudo depois de acumular uma invencibilidade de nove jogos nos primeiros momentos dele no clube.
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Lamentando o resultado negativo, o comandante destacou que o número de mudanças (foram seis em relação a estreia na B) dificultou o entendimento do time em campo.
– Nos primeiros minutos estava tudo muito confuso, e o adversário conseguiu fazer o gol cedo. Nós tivemos a oportunidade, por três vezes, de tirar a bola de próximo do nosso gol. Foi uma saída do Reverson, depois teve um duelo do Quintana e depois ali com o Luan e nenhum dos três conseguiu tirar essa bola ali de próximo da área. E aí é um adversário que se defende muito bem, tem uma bola parada muito forte, encaixou o jogo deles.
Luizinho Lopes, técnico do Paysandu
Jorge Luís Totti/Paysandu
– No segundo tempo, a nossa equipe se posicionou melhor. Com as trocas, nós tivemos um comportamento posicional melhor, mas infelizmente não conseguimos pelo menos empatar a partida. Tivemos duas bolas na trave, teve aquela infiltração do Benítez que poderia ter tomado uma decisão melhor. No lance ali que a bola sobrou para o Benítez também, livre, e quase empatamos o jogo. Mas enfim, a quantidade de mudanças gerou um pouco de dificuldade até que pudéssemos nos organizar dentro da partida.
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No intervalo de um mês (entre 12 de março e 12 de abril), o Paysandu jogou sete jogos, sequência que parece ter causado problemas para Luizinho Lopes. O técnico listou as dificuldades para montar a escalação em meio a correria de jogo após jogo, mas assumiu a responsabilidade pelo resultado adverso.
– É um grande desafio para nós treinadores, quando nós temos uma sequência muito forte, mudamos a equipe sem conseguir treinar com todos eles. Nós jogamos na quarta-feira, saímos lá do Mangueirão por volta de quase meia-noite, no outro dia pela manhã, às 11h, já estávamos no aeroporto para viajar, passamos o dia todo viajando e só tivemos um dia para trabalhar, o segundo dia era regenerativo ainda. Você vai fazendo um ajuste dentro da própria partida e às vezes demora um pouquinho mais, eu assumo a responsabilidade, eu preciso ser didático, fazer com que os jogadores entendam, porque não é tão simples para todo mundo, vamos arrumando dentro da própria partida, o adversário também vai variando, você vai tentando ajustar, mas as dificuldades, pouco treino, muitas mudanças, mas eu acredito que fomos nos ajustando, também tivemos bons momentos dentro da partida.
Na partida diante do Vila Nova, o técnico bicolor não pôde contar com três jogadores que, em todas as partidas que estiveram à disposição neste ano, foram titulares, independentemente do treinador: Leandro Vilela, Nicolas e Rossi. Luizinho ainda não sabe se poderá contar com o trio, mas espera boas notícias após avaliação do departamento médico.
– É tudo muito corrido, nós temos uma espera pela situação do Vilela, para ter um diagnóstico melhor e quando nós voltarmos para Belém é que nós vamos saber como é que está o estado de prontidão, tanto do Nicolas como do Rossi.
O Paysandu volta a campo já nesta quarta-feira, dia 16, quando enfrenta a Chapecoense, a partir das 21h, no Estádio Mangueirão, pela 3ª rodada da Série B do Brasileiro. O ge acompanha os lances em Tempo Real.
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