Ponte x Retrô, pela Série C, vai ser disputado com portões fechados; relembre o motivo

Macaca vai estrear em casa pela terceira divisão nacional sem o apoio da torcida Ponte Preta garante um ponto fora de casa contra o Figuerense na estreia da Série C
A Ponte Preta vai estrear em casa na Série C do Brasileiro sem o apoio da torcida. O duelo contra o Retrô-PE, neste sábado, às 16h, pela segunda rodada, será disputado no Estádio Moisés Lucarelli com os portões fechados.
O motivo é uma punição sofrida pela Macaca por causa do confronto entre torcedores e Polícia Militar após a derrota no dérbi 208 para o Guarani (1 a 0), em 20 de outubro do ano passado, quando os rivais lutavam contra o rebaixamento na Série B do Brasileiro.
Inicialmente, o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) tinha aplicado a pena de dois portões fechados. O clube campineiro recorreu, e o Pleno do STJD diminuiu para um jogo. A multa também foi reduzida de R$ 40 mil para R$ 20 mil.
Moisés Lucarelli terá arquibancadas vazias em Ponte x Retrô
Júlio César Costa/Especial PontePress
O departamento jurídico da Macaca apresentou recurso para reverter a decisão ou liberar a entrada de mulheres, crianças e idosos, mas o Pleno decidiu pelos portões fechados em votação unânime.
Ponte e Retrô vão em busca da primeira vitória na Série C. Os dois times empataram na estreia: a Macaca ficou no 1 a 1 com o Figueirense, em Santa Catarina, enquanto o Retrô não saiu do zero com o Tombense, na Arena Pernambuco.
Relembre o caso
O clube foi enquadrado por infração ao Art. 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que diz “Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: I – desordens em sua praça de desporto; II – invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo; III – lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo”.
Após a derrota no clássico, protestos contra elenco e diretoria foram iniciados. Quando os ânimos se exaltaram, a Polícia Militar interveio, e houve confronto entre as partes, com bombas de efeito moral para dispersar a torcida e confusão nas proximidades do portão principal do Majestoso – dentro e fora do estádio.
Confusão entre torcida da Ponte Preta e Polícia Militar
Muita gente ficou nas arquibancadas esperando a situação acalmar. A aglomeração na porta dos vestiários ainda era grande 30 minutos após o apito final, tanto de pessoas que cobravam a equipe, como de quem aguardava para não correr o risco de se ferir em meio à confusão.
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Em nota, o Baep (Batalhão de Ações Especiais da Polícia) explicou que houve a “necessidade de uso da força e dispersão” após torcedores tentarem “invadir o campo”.
– Após o jogo entre Ponte Preta e Guarani, torcedores tentaram invadir o campo sendo impedidos pela Polícia Militar. Houve necessidade de uso da força e dispersão dos torcedores. Na parte de fora do Estádio outros policiais foram agredidos com pedradas e garrafadas. Do confronto restaram algum Policiais Militares e dois cavalos feridos – soltou em comunicado.
Torcedores também ficaram feridos no tumulto. O major Augusto Martinelli, comandante do Baep, também afirmou o episódio terminou sem detidos. geRead More