Savarino no meio ou na ponta? Veja como o Botafogo faz mais gols e entenda preocupação de Paiva

Alvinegro marcou quatro gols nos cinco jogos de treinador no comando, média de menos de uma bola na rede por partida; entenda por que o técnico se preocupa tanto com o ataque Renato Paiva critica atuação do Botafogo contra o Bragantino: “Gol inaceitável”
Apesar de ter sido derrotado pelo RB Bragantino por 1 a 0 neste sábado, no Nabi Abi Chedid, a prioridade do Botafogo no curto prazo será focar no ataque. O diagnóstico foi feito pelo técnico Renato Paiva.
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— O trabalho é continuar na questão da posse de bola ser mais duradoura, completa e mais efetiva. Para que nossa posse termine em finalizações. Hoje tivemos sessenta e poucos (por cento) de posse e em finalizações (fomos) mal. Não me interessa uma posse de bola em que não termine as jogadas – afirmou em entrevista coletiva após o jogo da terceira rodada do Brasileirão.
De fato, o ataque tem sido uma dor de cabeça para o português: o Alvinegro marcou quatro gols nos cinco jogos oficiais de Paiva no comando do time, média de menos de uma bola na rede por partida.
— Não jogamos sozinhos, volto a dizer. O mérito e também a atitude competitiva que o Bragantino teve em campo dificultaram nossa forma de jogar. Defensivamente estivemos compactos, demos poucas chances e eles fizeram um gol de bola parada que não é bola parada. É um gol que não podemos e nem devemos sofrer neste nível. Estou mais preocupado neste momento na questão ofensiva. Gerar e criar. Uma equipe que quer ser campeã tem que criar muito no gol adversário para marcar muitos gols – completou.
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A pouca criatividade vai de encontro com escolhas táticas: dos quatro gols marcados, só um veio quando o time estava com três volantes em campo – por mais que as funções destes atletas, vale ressaltar, sejam diferentes para com os setores. Os outros três vieram no 4-2-3-1, habitual formação da equipe desde que virou SAF, e com Savarino como “camisa 10”.
Savarino, do Botafogo
Manuel Cortina/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
O venezuelano foi um dos destaques do futebol nacional na última temporada atuando centralizado, no comando do meio-campo. O camisa 10 marcou 14 gols e deu 12 assistências em 55 jogos em 2024.
Renato Paiva tem insistido em colocar Patrick de Paula em posição mais avançada do meio-campo, o que não é natural para o camisa 6, segundo volante de origem. Assim, Savarino tem sido deslocado para a ponta esquerda. O Alvinegro só marcou um gol com esta formação até agora – o primeiro na vitória sobre o Juventude.
Os outros três – segunda bola na rede diante do time de Caxias do Sul e outros dois contra o Carabobo, pela Libertadores – foram com o time atuando no 4-2-3-1.
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A escolha por Patrick de Paula nesta função se dá por diferentes razões: além de o volante estar treinando bem e ser elogiado internamente, Santiago Rodríguez, reforço mais caro do ano e que pode atuar no setor, ainda não está no mesmo nível de intensidade que todo o elenco porque chegou durante a temporada. Assim, a opção encontrada pelo português foi deslocar Savarino.
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