Cano revive parceria com Zubeldia e agradece técnico do Fluminense: “Conhece minha história”
Zubeldía teve tempo de fazer apenas dois treinos como técnico do Fluminense. Mas foi suficiente para ter sucesso numa mudança decisiva na vitória sobre o Botafogo por 2 a 0, neste domingo, no Maracanã: a entrada de Cano como titular. Autor do primeiro gol do Tricolor, ele reviveu sua parceria com o comandante e velho amigo, além de agradecer a confiança recebida.
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— É um presente de Deus voltar a trabalhar com ele. Praticamente conhece toda minha história, toda minha carreira. Ele me ensinou muitas coisas. Com 16, 17 anos, foi ele quem me subiu para a primeira divisão, junto com Ramón Cabrero, que não está mais conosco. Recordo de muitas coisas positivas e negativas que aprendi com ele, que seguiram comigo. São as raízes de onde venho. Graças a ele também que outros treinadores puderam me desenvolver da melhor maneira, tanto dentro quanto fora de campo.
Os dois trabalharam juntos no Lanús entre os anos de 2007 e 2010. Foi o então jovem treinador, à época com 26 anos, um dos primeiros a dar chance para o centroavante da base no time profissional. Cano integrou a equipe que foi campeã argentina de forma inédita em 2007, mas só foi estrear mesmo pelo Lanús no ano seguinte.
Antes do Fluminense, os dois quase se cruzaram novamente na Colômbia. Cano é ídolo histórico do Independiente de Medellín, onde teve duas passagens. A primeira entre 2012 e 2014, a segunda 2018 e 2019. O treinador assumiu a equipe justamente entre esses dois períodos, nos anos de 2016 e 2017. Segundo a imprensa local, o atacante chegou a indicar a contratação de Zubeldía.
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André Durão
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No Fluminense, o reencontro acontece já recolocando o camisa 14 entre os titulares. Com Renato Gaúcho, a preferência era por Everaldo, tendo o argentino como opção no segundo tempo. Esse cenário se inverteu diante do Botafogo.
Após a vitória no clássico, Zubeldia explicou a escolha por Cano e lembrou que, por ter apenas dois dias de treinamentos, acredita ser cedo para falar em mudanças mais pesadas na base do time. O artilheiro, no entanto, foi a exceção.
— Primeiro, o Germán é um goleador muito importante na história do Fluminense. E ele conquistou isso. Ninguém lhe deu nada. Segundo, ele é bom para associar-se e para gerar esses movimentos que acabei de mencionar, com dois extremos que podem ter mais saída que ataque posicional, o qual entra dentro da lógica da organização. Ele tem experiência, pode ajudar em momentos complicados. Então, eu o conheço, ele me conhece e o Fluminense o conhece. Então, me parecia lógico, super lógico que jogasse, e ele fez muito bem. Sobretudo, para um nove é muito importante converter. Conheço os “noves”, como pensam os centroavantes e quando eles não marcam, eu sofro. Eu diria que sou o primeiro que sofre junto com eles. Então, fazendo o gol já nos dá muito e depois se colabora no tático que é importante, colabora em situações pontuais.
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O Fluminense encerrou uma sequência de nove jogos seguidos sem vencer o rival, sendo oito derrotas consecutivas. Esta era a maior série de triunfos no “Clássico Vovô”. A última vitória tricolor tinha sido em junho de 2022. Desde então, foram oito vitórias alvinegras e um empate.
O próximo jogo do Fluminense no Campeonato Brasileiro será na quarta-feira, às 19h (de Brasília), contra o Sport, fora de casa.
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