Adeus a Manfrini: Rivellino tratava ídolo do Fluminense como peça fundamental da Máquina Tricolor
Em 1975, Fluminense conquista o título do Campeonato Carioca
Ídolo do Fluminense, Manfrini morreu nesta quarta-feira, aos 75 anos. Integrante da lendária formação inicial da Máquina Tricolor, o ex-jogador era considerado uma “peça fundamental” na engrenagem daquele time por ninguém menos que Rivellino, o camisa 10 da equipe. Em entrevista ao ge em 2017, na qual falou sobre diversos assuntos, Rivellino descreveu Manfrini como um “jogador inteligente”.
Cheque sem fundo, buquê e início da “Máquina Tricolor”: a estreia de Rivellino no Fluminense
Manfrini, ídolo do Fluminense
Flu-Memória
Riva ainda afirmou que preferia a formação da Máquina Tricolor de 1975 à de 1976 justamente pela importância de Manfrini naquele time, que acabou deixando o clube na temporada seguinte para defender o Botafogo, em uma das trocas promovidas pelo então presidente Francisco Horta.
— Foram anos maravilhosos (no Fluminense). O Horta foi o maior presidente. A minha briga com ele (aos risos) era ele ter a mania do troca-troca. Falei com ele: “Presidente, para…”. Em 75 ele montou um time bom. Em 76 ele fez o troca-troca. Mas eu preferia o time de 75. Nada contra o Doval, mas ele não encaixava naquela maneira de jogar do Fluminense. Eu não fazia uma tabela com ele. Ele fazia gol, mas era mais trombador — disse Rivelino ao ge em 2017.
O Manfrini era inteligente, era um meia encaixado ali de centroavante. Se ele tivesse mantido pelo menos mais um ano o time de 1976, ninguém ganharia da gente”
Rivelino pelo Fluminense
Agência Estado
A carreira de Manfrini
Pelo Fluminense, Manfrini disputou 157 partidas e marcou 61 gols. Foi bicampeão carioca (1973 e 1975) e campeão da Taça Guanabara. O ex-jogador protagonizou momentos inesquecíveis no Maracanã, como os dois gols no 4 a 2 sobre o Flamengo na decisão do Carioca de 1973, em um clássico disputado sob chuva intensa e campo encharcado. A atuação lhe rendeu o apelido de “Gene Kelly”, em alusão ao astro do filme “Cantando na Chuva”.
Manfrini foi peça fundamental na primeira formação da lendária Máquina Tricolor
Flu-Memória
Manfrini também brilhou em outro Fla-Flu histórico em 1973, ao marcar dois gols, incluindo um de bicicleta, em uma virada por 2 a 1. Ao lado de Rivellino, Paulo Cézar Caju, Gil e outros craques, foi peça fundamental na primeira formação da lendária Máquina Tricolor.
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Antes do Fluminense, atuou com destaque pela Ponte Preta, onde foi campeão paulista em 1969. Teve também uma passagem rápida pelo Palmeiras, onde somou quatro gols em quatro jogos. Após o período no Tricolor, defendeu o Botafogo entre 1976 e 1979.
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