Allianz Parque inicia troca de gramado, e Palmeiras deve voltar à arena no fim de fevereiro

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Palmeiras e WTorre definiram o cronograma para a troca do gramado do Allianz Parque. O processo será iniciado ainda neste ano e a previsão é de que o time possa voltar a jogar no local no fim de fevereiro de 2026. A Arena Crefisa Barueri deve ser a casa alviverde no início do Paulista e Brasileirão.
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De acordo com o clube, o processo será realizado em sete etapas, em parceria com a construtora e a Soccer Grass, responsável pelo gramado desde que houve a troca, em 2020. O custo estimado da mudança é de em torno de R$ 10 milhões, e o piso do Allianz Parque continuará sendo sintético.
Até o fim do mês ocorrerá a remoção da cortiça e da areia; depois disso, o trabalho será paralisado para a realização de eventos antes agendados na arena.
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Marcos Ribolli
No começo de 2026, as atividades serão retomadas com a abertura dos ramais de drenagem, retirada de resíduos de preenchimento, regularização da camada de pedrisco e compactação, abertura dos rolos choque pad (a camada que absorve impacto), instalação dos tapetes, até a distribuição de areia e demarcação do campo.
Os parceiros decidiram pela troca no meio do ano, quando identificou-se que a grama perdeu parte de sua memória, a característica que a faz voltar a ser vertical após receber peso.
Por isso, Abel Ferreira chegou a criticar o campo. A avaliação de Palmeiras, WTorre e Soccer Grass é de que após esta mudança o piso retomará suas melhores condições.
– O gramado do Allianz Parque conta com a aprovação da Fifa, entidade máxima do futebol, desde a sua implementação. A troca do piso atende ao compromisso do Palmeiras e da WTorre de proporcionar um campo em perfeitas condições para a disputa de jogos de alto nível, sempre priorizando a integridade física e a saúde dos atletas – diz o clube, em comunicado.
Troca acontece em meio a debate e rixa com Flamengo
A decisão para a troca do gramado já estava definida meses antes, mas o processo será iniciado em meio a um momento de maior debate sobre o gramado sintético e uma rixa especialmente com Flamengo.
O clube carioca, adversário do Palmeiras nas principais competições, protocolou segunda-feira, junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), uma proposta para padronização dos gramados no país.
Entre as sugestões, pede o fim dos pisos sintéticos, como do Allianz Parque. Leila Pereira reagiu em nota oficial, dizendo que os argumentos flamenguistas eram “fake news” e pediu um debate sobre o tema sem clubismo.
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Nessa quinta, dirigentes de parte dos clubes da Série A que participaram do Conselho Técnico da competição, no Rio de Janeiro, pediram à CBF que suspenda a homologação de novos gramados sintéticos até que um estudo seja produzido e que haja uma decisão sobre o assunto.
Uma decisão passaria por possível veto, com transição obrigatória para que clubes se adequem e usem campos naturais. Hoje, não existe sinalização de que esta será a determinação.
Em minoria, cinco clubes (entre eles o Palmeiras) se manifestaram a favor dos seus gramados sintéticos nesta quinta. Na nota, eles alegavam que “um gramado sintético de alta performance supera, em diversos aspectos, os campos naturais em más condições presentes em parte significativa dos estádios do país”.
A CBF, por enquanto, indicou aos clubes que o tema será retomado em fevereiro ou março, quando prevê um novo encontro. Até lá, justamente devido à discussão, não acredita que alguma equipe possa pleitear mudanças em seu estádio.
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