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Atlético-MG vive dilema entre perfil de reforços de Sampaoli e realidade financeira exposta por CEO

Atlético-MG vive dilema entre perfil de reforços de Sampaoli e realidade financeira exposta por CEO

Voz do setorista: Novo CEO do Atlético-MG fala sobre planejamento financeiro para 2026
“Mágica, hoje, não se pode fazer no futebol”. (Sampaoli)
A frase acima foi dita por Jorge Sampaoli depois da última rodada do Brasileirão. O técnico do Atlético-MG, conhecido por ter um perfil exigente de reforços em grande quantidade e qualidade, tem pela frente a primeira janela de transferências na atual passagem pelo clube.
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Em contraponto, o novo CEO da SAF, Pedro Daniel, deixou claro que o clube vai manter os pés no chão, com um investimento enxuto e o desafio nas contratações em ano que o fair play pode gerar punições aos clubes.
Quando chegou ao Galo, no meio deste ano, Sampaoli não tinha mais possibilidade de pedir reforços. Agora, o técnico afirmou que já entregou a diretoria um plano para 2026. Com mudanças drásticas no departamento de futebol, Paulo Bracks e o CIGA são os responsáveis ao lado da comissão de Sampaoli para buscar novas peças
– Estamos trabalhando para tentar diagnosticar quais são os jogadores que se identificam com o clube e com a maneira de jogar. Estamos em um momento de recomeço, não podemos repetir os dois últimos anos, porque a torcida não merece isso – disse o técnico argentino.
Fora do planejamento do futebol, o CEO Pedro Daniel foi enfático ao falar sobre investimento. O clube pretende ter novo aporte financeiro em 2026, mas, de novo, o dinheiro será para “atacar a dívida”.
“A dívida tira dinheiro do futebol, a gente paga juros e perde competitividade” (Pedro Daniel)
– Não vamos ter um alto investimento no futebol. É até contraditório quando a gente fala que precisa de um aporte de R$ 300, R$ 400, R$ 600 milhões para pagar dívidas, mas sai contratando atletas.
Pedro Daniel, CEO do Atlético-MG, e Rafael Menin, acionista da SAF do Galo
Pedro Souza
A dívida do clube, segundo o último balanço é de quase R$ 2 bilhões. Um aporte de, no mínimo, R$ 600 milhões é apontado por especialistas para equilibrar as dívidas do Galo.
Desde o ano passado, o Atlético tem buscado um novo investidor e não descarta que os próprios sócios da SAF façam esse novo aporte. Rafael Menin afirmou que o Galo receberá dinheiro extra 2026, mas não especificou quando e de onde virá o valor.
E como o fair play pode punir?
Em meio ao dilema do Atlético envolvendo reforços pedidos por Sampaoli e investimento enxuto, o ano de 2026 passa a ter o Fair Play Financeiro com regras, punições e um cronograma estipulado começando a valer a partir de 1 de janeiro de 2026.
“Honrar os compromissos” estão na pauta número 1 do CEO do Atlético. As punições aos clubes podem ser: advertência pública, multa, retenção de receitas, transfer ban, dedução de pontos e até rebaixamento.
– Não é só gestão do Galo, é um órgão regulador que faz isso, e as penalidades são bem sensíveis – explicou Pedro Daniel.
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