Corinthians traça planejamento para 2026 e mira contratações sem custos de aquisição
“Corinthians foi melhor e deu um grito de grandeza no Mineirão”, analisa Rizek.
A diretoria do Corinthians está confiante de que derrubará o transfer ban da Fifa ainda no mês de dezembro. Diante do cenário de otimismo, o Timão esboça a montagem do elenco de 2026 e mira a chegada de reforços sob a condição de não pagar pelas aquisições dos direitos econômicos.
+ Siga o canal ge Corinthians no WhatsApp
Na prática, o clube do Parque São Jorge está em busca de jogadores livres no mercado ou na reta final de seus atuais contratos, que chegariam ao CT Joaquim Grava apenas com os custos de salários e luvas.
Mais notícias do Corinthians:
+ Justiça rejeita parte de denúncia contra Andrés Sanchez
+ Elenco volta a SP e aguarda exames de Yuri Alberto
+ Corinthians x Cruzeiro: ingressos esgotados para a semifinal
Fabinho Soldado, executivo de futebol, e Osmar Stabile, presidente do Corinthians, no CT Dr. Joaquim Grava
Rodrigo Coca/Agência Corinthians
A busca por reforços que se encaixem no perfil requer monitoramento e criatividade, tanto do departamento de análise de mercado no levantamento de dados, quanto do executivo Fabinho Soldado e do presidente Osmar Stabile nas negociações com empresários e jogadores.
Há a possibilidade de que o Corinthians utilize alguns de seus jogadores como moeda de troca no mercado. Nomes como Pedro Raul, Fagner e Alex Santana – que retornam de empréstimo em janeiro – podem ser novamente negociados como contrapartidas aos clubes interessados.
A situação é condicionada pela grave crise financeira que vive o Corinthians, com uma dívida de aproximadamente R$ 2,7 bilhões. Por mais que tenha receitas a receber no mês de dezembro pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro e premiação da Copa do Brasil, o Timão não terá fôlego para ao mesmo tempo pagar o transfer ban e investir na melhoria do elenco.
Delegação do Corinthians retorna ao CT após vitória contra o Cruzeiro em Belo Horizonte
Limitações financeiras
O contexto não é novidade. Afinal, foi assim com os dois únicos reforços desta temporada – Fabrizio Angileri no início do ano e Vitinho na última janela de transferências.
O lateral-esquerdo rescindiu com o Getafe, da Espanha, e o atacante havia deixado o Al-Ettifaq, da Arábia Saudita, antes de acertarem com o Timão.
O aspecto financeiro é o mais latente para o clube, não só nas eventuais contratações, mas também no custo mensal do elenco.
Angileri em Bragantino x Corinthians
Anderson Romão/AGIF
A negociação para renovação de Angileri, cujo contrato termina no fim de dezembro, está emperrada em razão de um desacordo quanto ao salário no novo vínculo.
O volante Maycon, outro jogador em fim de contrato, tem futuro indefinido. O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, ainda não respondeu à proposta corintiana para uma nova prorrogação de empréstimo.
Já os atacantes Ángel Romero e Talles Magno, ambos também com contratos terminando no fim do mês, devem deixar o clube.
Ángel Romero na chegada à Neo Química Arena para Corinthians x Mirassol pelo Campeonato Brasileiro
Marcos Ribolli
No orçamento de 2026, a diretoria financeira estima reduzir a folha salarial em cerca de R$ 6,2 milhões, o que exige a saída de jogadores e, em caso de chegadas, salários que não onerem demais o clube.
Por isso, até mesmo a situação dos três jogadores emprestados pelo Corinthians cujos contratos terminam neste ano está sendo cuidadosamente avaliada.
O Corinthians conta com verbas da Liga Forte União (LFU), referentes ao Campeonato Brasileiro, e a premiação da Copa do Brasil para, junto com possível empréstimo de até R$ 100 milhões, ter dinheiro para pagar a dívida de R$ 40 milhões com o Santos Laguna, do México, que impede o clube de registrar novos jogadores desde 12 de agosto.
+ Leia mais notícias do Corinthians
🎧 Ouça o podcast ge Corinthians🎧
+ Assista: tudo sobre o Corinthians na Globo, sportv e ge
e geRead More


