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Diretor de Fiscalização do BC adia férias à espera de depoimento à Polícia Federal

Diretor de Fiscalização do BC adia férias à espera de depoimento à Polícia Federal

 Toffoli autoriza retomada das investigações do caso Banco Master
A perspectiva de um depoimento à Polícia Federal (PF) dentro das investigações do banco Master fez o diretor de Fiscalização do Banco Central do Brasil (BC), Ailton Aquino, cancelar férias nas próximas semanas.
Aquino tem dito a pessoas próximas que aguarda ser chamado o quando antes e, por isso, ficará em Brasília até ser ouvido pela PF.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli autorizou, na última segunda-feira (15), novas diligências no caso e deu 30 dias para a PF ouvir investigados e envolvidos nas apurações.
Além de Aquino, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, se prepara para trazer mais informações no caso, se chamado durante a investigação.
Nesta quinta-feira (18), ele falou a jornalistas, durante entrevista no Banco Central, sobre o tema.
“Do ponto de vista do Master, como eu já comentei e pela experiencia de outros casos, sabia que esse caso tinha de ser gabarito. Para que se sustente no caso. Eu estou à disposição do Supremo para oferecer todos dados, já oferecidos ao Ministério Público, Polícia Federal. Todas as trocas de mensagens, tudo isso está documentado. Estamos à disposição do Supremo, eu estou à disposição do Supremo”, disse o presidente do BC.
Conselho Monetário Nacional já havia tomado medidas para coibir modelo de negócios do Banco Master
Jornal Nacional/ Reprodução
O blog apurou que há um temor dentro do BC a respeito dos ataques jurídicos que virão do Master sobre a decisão de liquidação do banco, anunciada em 18 de novembro.
A liquidação foi aprovada por unanimidade pelos diretores do BC, mas o foco dos ataques do Master irá se concentrar contra a diretoria de Fiscalização, sob a batuta de Aquino.
O blog já contou que nas mais de uma dezena de reuniões de Vorcaro com diretores do BC, todas registradas em agenda oficial, ele chegou a lamentar que para capitalizar o banco estava vendendo bens, como um avião e um apartamento.
Quem conversa com diretores do BC é lembrado que há casos de liquidação de bancos há mais de quatro décadas e que até hoje correm processos de ex-controladores contra gestores da instituição.
Um exemplo citado é o do Banco Ipiranga de Investimentos, que quebrou em 1978 e que está em um processo de liquidação extrajudicial que se arrasta há décadas e uma disputa bilionária na qual o BC é acusado por antigos controladores de intervenção ilegal.g1 > EconomiaRead More