Diretor do Botafogo elogia Davide e comenta problemas com lesões: “Se bate muito na comissão”
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O diretor de gestão esportiva e head de scout do Botafogo, Alessandro Brito, demonstrou confiança no trabalho de Davide Ancelotti e comentou os desafios enfrentados pelo clube na temporada. Em entrevista à ESPN, o dirigente destacou a relação próxima com o treinador e ressaltou o perfil que chamou atenção da SAF no momento da contratação.
Segundo Brito, Davide trouxe experiência de vestiário e de grandes jogos, além de forte identificação com o trabalho com jogadores jovens, algo que o clube busca valorizar. Ele afirmou que conversas diárias com o técnico e também com John Textor facilitam o processo de construção do projeto alvinegro.
Alessandro Brito Botafogo
Vitor Silva/Botafogo
– Temos uma relação muito próxima com ele, tanto eu como Léo (Coelho). Conversamos diariamente sobre o clube, e o próprio John (Textor) também tem uma relação muito boa com ele. Isso facilita. Davide é uma pessoa excepcional. É o primeiro trabalho dele como treinador, mas o fato que nos chamou atenção e por isso o trouxemos, é a experiência que ele tem em vestiário, de grandes jogos. Tem no seu perfil trabalhar com jovens, ele gosta disso, sempre pergunta da base. E o clube busca esse perfil de profissionais e atletas, essa busca pelo Davide de ser um treinador com potencial chama atenção – afirmou Brito.
O diretor também abordou o impacto das lesões ao longo do ano, que dificultou a oferta de jogadores para o técnico da reta final da temporada. Em setembro, o time chegou a ter 13 jogadores fora de combate por problemas físicos e clínicos.
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Brito aproveitou para lembrar que Botafogo não teve pausa no calendário por não disputar a Copa do Mundo de Clubes, mas desviou a culpa da comissão sobre os problemas físicos.
– Sempre acreditamos no trabalho. Davide sempre nos demonstrou o que entendemos que é benéfico para o clube. O que sempre lamentamos foram muito mais as lesões, que foram mais sobre o calendário. Se bate muito na comissão técnica, departamento médico, mas estamos evoluindo a cada ano.
– É dar tempo ao tempo (sobre lesões). Ele demonstrou nas últimas partidas o quanto o trabalho vem evoluindo. Esse ano, até pelo calendário, tivemos um ano muito difícil. Equipes que não foram ao Mundial de Clubes tiveram uma pausa no meio do ano e nós não tivemos isso. Acabamos sofrendo muito com lesões, que pararam atletas por quatro a seis semanas, alguns até oito semanas, isso também não foi um ponto facilitador para o Davide – completou.
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